Wilson Luiz Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, analisou o lance polêmico do clássico entre Corinthians e Santos, que foi realizado no último domingo (29), na Neo Química Arena. Seneme tratou o pênalti de Bruno Méndez em Soteldo, nos minutos finais do jogo, como “jogada interpretativa”.
O que você precisa saber:
> Wilson Luiz Seneme, chefe da Comissão de Arbitragem da CBF, analisou o pênalti polêmico de Corinthians x Santos
> Seneme avaliou a jogada no fim do clássico como “interpretativa”
> Árbitro Anderson Daronco não será punido após o clássico
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Na cobrança da penalidade, Mendoza superou Cássio e deixou o placar empatado em 1 a 1. A marcação do pênalti no fim da partida gerou indignação pelos lados do Corinthians. No campo, o árbitro Anderson Daronco não apitou a infração. Mas, ao ser chamado para revisar o lance no VAR, o juiz mudou de ideia e marcou o pênalti.
“Aqui é uma jogada interpretativa que me remete a duas perguntas principais: quem tem a posse da bola e quem joga? Quem joga a bola e quem propõe o contato? Isso é fundamental para a análise de cada um. Aqui, eles (árbitros) analisaram que quem propõe o contato é o defensor e quem joga a bola é o atacante, apesar de o defensor ter tentado tocar a bola, o defensor não toca, quem toca é o atacante. A partir disso, o Anderson interpreta como uma ação imprudente”, opinou Seneme.
Dessa forma, o chefe da Comissão de Arbitragem da CBF descartou uma punição a Anderson Daronco. Segundo Wilson Luiz Seneme, o árbitro estava respaldado pela regra ao afirmar que não teve a visão do lance em campo e aceitar a revisão na cabine do VAR.
Wagner Reway foi o árbitro no comando do VAR no clássico. A conversa entre Anderson Daronco e Reway foi disponibilizada pela CBF depois do jogo. Ainda no domingo, a diretoria do Corinthians prometeu protestar na CBF contra a marcação do pênalti.
“É um absurdo. É muito simples analisar um lance como aquele: o pé do Bruno está no chão, o Soteldo vem, pisa e se joga. Nós iremos até a CBF, vamos cobrar a Comissão de Arbitragem e vamos aguardar uma manifestação. Em lances assim eles geralmente divulgam os vídeos do que aconteceu, e queremos uma análise clara. Queremos saber o que levou à marcação do pênalti, se é o Soteldo quem pisa no pé do Bruno”, disse Alessandro Nunes, gerente de futebol corintiano.
