A transformação do futebol do Atlético-MG em SAF não é uma surpresa para ninguém e na visão do CEO do clube, Bruno Muzzi, o valor que será recebido pela instituição será “justo”. A declaração foi dada em entrevista coletiva dentro da Arena MRV – ainda em obras -, na última quinta-feira (26).
“É um processo de extrema importância para o clube e precisamos seguir em frente. Temos conversas avançadas com um investidor, mas estamos avaliando outros candidatos. Sobre as especulações que acontecem sobre “quem são”, estamos muito tranquilos, porque somos muito bem assessorados. Vamos fazer o movimento que acharmos adequado. As críticas sempre irão existir”, avaliou Muzzi.
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– Temos uma estimativa, mas existe um contrato de confidencialidade. Acho que é um valor bastante justo, razoável. Tem a discussão se a Arena e o CT entram, mas isso não está definido. Muitos investidores gostam da ideia e outros não. Quando tivermos uma proposta completamente formatada, financeiramente e no ponto de vista de gestão e governança, vamos levar ao Conselho Deliberativo. Antes disso, não levaremos nada – concluiu o profissional.
Investimento norte-americano
Muito próximo de finalizar o acordo pela SAF, a diretoria do Galo aguarda o andamento das negociações com o grupo de investidores comandado por Peter Grieve, banqueiro dos Estados Unidos com longo histórico de trabalho no Goldman Sachs.
Bom dia, Massa! 🖤
Sextou com essa foto incrível para desejar um ótimo dia. A Adm está aguardando a visita de vocês, hein!👀 pic.twitter.com/d2ozrHdit3
— Arena MRV (@ArenaMRV) January 27, 2023
Segundo o portal “ge.com”, o grupo estrangeiro deve comprar 51% das propriedades por R$ 800 milhões. Os empresários Rubens e Rafael Menin devem “trocar” a dívida do clube em aproximadamente 17% das ações e o clube vai permanecer com 32%. De acordo com a Lei da SAF, a associação civil (time de futebol) é obrigada a manter ao menos 10% das propriedades.
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