Ceará propõe divisão de torcidas no Clássico-Rei com o Fortaleza; decisão sai quinta

O Ministério Público do Estado do Ceará havia recomendado torcida única no confronto
Publicado em 31/01/2023 às 20h56

Nesta terça-feira, 31, aconteceu uma reunião na sede da Federação Cearense de Futebol (FCF) para tratar da divisão de torcidas no Clássico-Rei entre Ceará e Fortaleza, marcado para o dia 7 de fevereiro, no estádio Presidente Vargas. Contrariando recomendação do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), o Vovô propôs que 60% do público fosse alvinegro, enquanto os 40% restantes fosse composto por torcedores do Leão.

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS) irá avaliar a proposta do Alvinegro de Porangabuçu e dará uma resposta na próxima quinta-feira, 2, em nova reunião que será realizada com representantes das equipes e da FCF. O MPCE e o Núcleo de Defesa do Desporto e do Torcedor (Nudtor) permanecem defendendo torcida única nesta partida.

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Concordância entre os rivais

Ceará e Fortaleza, representados, respectivamente, por Veridiano Pinheiro, diretor de promoções e atividade sociais do Vovô, e Marcelo Paz, presidente do Leão, falaram ao ge e argumentaram a favor do Clássico-Rei com a presença das duas torcidas. Veridiano reclamou que o “dono do evento”, o Ceará, não participou da decisão e disse que se paga um “alto preço” com a torcida única.

Enquanto isso, Paz fez um paralelo com outros eventos que acontecem na cidade, como o Carnaval. Para o mandatário do Tricolor do Pici, deve-se garantir segurança ao torcedor em um cenário com duas torcidas, em um jogo que deve ter entre 15 e 20 mil pessoas, de acordo com a capacidade do estádio Presidente Vargas.

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