Após a goleada sofrida para a Argentina e as críticas pela atuação da Seleção Brasileira, a CBF volta a “namorar” o treinador italiano, Carlo Ancelotti.
Com contrato até o fim de junho, o técnico não permanecerá no Real Madrid, mas já avisou que só vai negociar após o Super Mundial.
De novo Ancelotti?
- O técnico italiano foi receptivo nos contatos iniciais;
- Ancelotti deixou claro que qualquer avanço está condicionado à espera até o fim do Super Mundial;
- A CBF não sabe se irá demitir Dorival Júnior agora ou somente em junho.
Na mira novamente
Carlo Ancelotti já negociou com a Seleção, mas no meio do caminho, renovou seu contrato com o Real Madrid, deixando a CBF de mãos vazias.
Agora, já sabendo que não ficará no Real, o italiano voltou a ser alvo, mais uma vez por gosto de Ednaldo Rodrigues. O presidente da confederação quer o técnico e negocia sozinho.
E o Dorival?
A situação da saída de Dorival Júnior já está em debate. Uma das principais dúvidas de Ednaldo Rodrigues é se Dorival fique até o fim do Super Mundial ou se aposta em um treinador interino para as rodadas das eliminatórias de junho, enquanto negocia com Carlo Ancelotti.

Rafael Ribeiro/CBF
Marquinhos analisa derrota
Após a partida, o capitão da Seleção Brasileira analisou a atuação da equipe diante da principal rival no futebol Sul-Americano.
“É até difícil falar, de lamentar. Uma derrota que, com certeza, dói muito, aqui na casa deles. Agora é analisar bem. A gente começou o jogo muito mal, muito abaixo daquilo que a gente pode fazer. Eles vêm numa rotação de confiança. Souberam jogar de uma maneira muito inteligente”, analisou o defensor.
Na opinião do zagueiro, a responsabilidade pela derrota é da equipe e da comissão técnica. Marquinhos defendeu que a culpa deve ser dividida.
“A gente não soube explorar o que a gente teria que fazer hoje aqui. A culpa não é só do professor, mas também é todas dos jogadores. É uma divisão de culpa”, destacou.
Durante a conversa com jornalistas, Marquinhos enviou um recado aos torcedores, pedindo calma e demonstrando confiança em uma recuperação do Brasil.
“Isso que a gente fez hoje aqui não pode acontecer mais uma vez. A gente sabe que o torcedor está triste com essa derrota, mas a gente pede que eles tenham tranquilidade nesse momento. A gente vai levantar a cabeça. Trabalhando. A gente vai tentar dessa situação difícil, a gente sabe que eles também tiveram em uma situação difícil antes e saíram dessa”, concluiu o jogador do PSG.
Seleção Brasileira no Monumental de Núñez tem retrospecto negativo
O Brasil já jogou no Estádio Monumental de Núñez em 22 ocasiões, 16 delas foram jogos contra a Argentina, acumulando três vitórias, seis empates e sete derrotas.
Porém, considerando partidas com outras seleções (Peru, Itália, Bolívia, Uruguai, Paraguai e Chile), o retrospecto da Seleção Brasileira é melhor.
São oito vitórias, sete empates e seis derrotas, registradas em competições diferentes, entre elas, Copas do Mundo, Copa América, Taça do Atlântico, Eliminatórias e amistosos.