Em novembro, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) fez uma mudança importante nas regras que definem mandatos e reeleições de seus presidentes.
Com isso, a entidade aprovou tópicos que podem garantir a permanência de Ednaldo Rodrigues, atual mandatário, pelos próximos dez anos.
Mandatos na CBF
- No dia 8 de novembro, 27 federações aprovaram, por unanimidade, alteração no estatuto da CBF;
- O resultado do pleito foi apresentado durante Assembleia Geral Extraordinária da entidade;
- Agora, o presidente da confederação pode ter três mandatos consecutivos (de quatro anos), por meio de duas reeleições (prática antes vetada).
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Permanência de Ednaldo Rodrigues
O atual mandatário da CBF assumiu o cargo em 2021, como interino, após o afastamento de Rogério Caboclo. Ednaldo Rodrigues foi reeleito em 2022.
Com a mudança no estatuto, se o mandato como interino não for considerado, o atual presidente pode ficar no cargo até 2034 (2022 a 2026, 2026 a 2030 e 2030 a 2034).
Segundo a confederação, a mudança foi necessária para fazer um “alinhamento” com padrões permitidos em entidades como a Fifa (responsável pela gestão do futebol mundial) e a Conmebol (responsável pelo futebol sul-americano).
Ambas permitem que presidentes de federações tenham mandatos com a duração de quatro anos, além de reeleições.
Vale destacar que a Lei Geral do Esporte (Lei 14.597/23) determina que as federações desportivas que recebem dinheiro público precisam limitar os mandatos da presidência em dois períodos. No entanto, a CBF não se encaixa nesse quesito, pois não recebe verba pública.
CBF deve se apoiar em parâmetro do COB
O pleito recente organizado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) pode contribuir para a reeleição de Ednaldo Rodrigues no comando da CBF.
No dia 3 de outubro, Paulo Wanderley conseguiu retornar a presidência do COB, após ter concluído o mandato e Carlos Artur Nuzman, concorrendo ao que seria sua terceira gestão.
No caso do comitê, Paulo Wanderley concorreu ao cargo argumentando que disputaria sua primeira reeleição, pois antes foi presidente em um mandato tampão após a renúncia de Nuzman.
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