Na quinta-feira (16), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) convocou os clubes participantes das três Competições Nacionais Femininas para debater o novo calendário do futebol.
Realizada virtualmente, a reunião tratou detalhes relacionados ao Campeonato Brasileiro A1, A3 e A3, apresentando melhorias no formato das competições e a criação de novos torneios.
Debate sobre o futebol feminino
- A CBF pretende aumentar o número de times na elite do Brasileirão, chegando a 20 clubes na Série A1;
- A primeira opção seria revogar a queda dos quatro últimos colocados em 2024 (Atlético-MG, Avaí/Kindermann, Santos e Botafogo);
- Na sequência, a confederação manteria os times que conquistaram o acesso da A2 para a A1;
- Porém, as ideias não foram bem aceitas pela maioria dos clubes.
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Reunião com clubes
Previsto desde 2024, o encontro inédito foi comandado pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. O mandatário definiu o crescimento do futebol feminino, destacando ser uma prioridade em sua gestão.
No ano passado, a confederação liderou a candidatura vitoriosa do Brasil para sediar a Copa do Mundo Feminina, a ser disputada em 2027.
“Reafirmamos nosso compromisso com o desenvolvimento do futebol feminino e contamos com o engajamento de todos para promover um diálogo construtivo e alinhado às demandas do esporte em nosso país", afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
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Clubes reclamam
Ainda sem calendário definido, as três competições nacionais da modalidade enfrentam demora para estabelecer datas e entrar em campo. Com isso, diversos clubes fazem queixas à atuação da CBF.
“Seria importante que a CBF manifestasse qual a dificuldade de divulgar o calendário do feminino, que é muito mais óbvio para organizar, no início de dezembro. Fechar o ano (2024) sem ter o calendário é desastroso e impacta diversas áreas dentro do Departamento. Da relação com patrocinadores a programação de treinos da pré-temporada", declarou Bárbara Fonseca, diretora do futebol feminino do Cruzeiro.
Além disso, mudanças repentinas no formato do Brasileirão Feminino não agradam. No caso do Grêmio, por exemplo, há expectativa para uma competição mais longa.
“Quanto aos playoffs, não somos a favor porque atrasa o Brasileiro e seria corrido de novo. Quanto a ter 20 equipes, nas enchentes demos sugestão de não haver rebaixamento devido a tudo que aconteceu e não fomos ouvidos. Agora querem beneficiar algumas equipes que caíram este ano e colocar 20 equipes. Influenciaria na competitividade então não somos a favor disso este ano, mas sim somos a favor de um Campeonato Brasileiro longo de turno e returno com mais jogos, e uma Copa do Brasil como estão falando", disse Karina Balestra, diretora adjunta do Departamento de Futebol Feminino do Grêmio.
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