Depois de apresentar Dorival Júnior como novo treinador da seleção brasileira na última quinta-feira (11), a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) passa a focar em nomes para o cargo de diretor de seleções.
O que você precisa saber?
- Segundo o jornalista Bruno Andrade, do blog "Mercado da Bola" do portal UOL, a CBF irá concentrar as atenções na contratação de Rodrigo Caetano.
- Recentemente, o dirigente renovou o contrato com o Atlético-MG, apesar de sondagens do Corinthians.
- Caetano tem contrato com o Galo até o final de 2026, período referente ao segundo mandato do presidente Sérgio Coelho.
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Quais são os "planos B" da CBF?
Caso não consiga fechar com Rodrigo Caetano, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) trabalha com outros dois nomes.
Um deles é o de Rui Costa, profissional com experiência em muitos clubes brasileiros e que hoje trabalha no São Paulo. O outro é Thiago Scuro, que deixou o Red Bull Bragantino na metade de 2023 e trabalha atualmente no Monaco, clube que participa da Ligue 1.
Nos mandatos anteriores, ocuparam o cargo diferentes dirigentes. Com Marco Polo del Nero na presidência da CBF, os nomes que estiveram entre a diretoria e a comissão técnica foram Gilmar Rinaldi, entre 2014 e 2016, e Edu Gaspar. O ex-meio-campista do Arsenal participou da gestão das seleções até 2019, quando recebeu convite do clube inglês.
Desde a metade de 2019 até a Copa do Mundo de 2022, Juninho Paulista foi o dirigente responsável por fazer o "meio-campo" entre a diretoria e a comissão técnica da CBF.
Durante o ano de 2023, a seleção brasileira teve dois treinadores interinos: Ramon Menezes e Fernando Diniz. Por conta disso, Ednaldo Rodrigues não contratou nenhum nome para a diretoria de seleções.
Rodrigo Caetano já trabalhou com Dorival Júnior em outras oportunidades
Durante o período em que foi dirigente do Vasco, Rodrigo Caetano escolheu Dorival Júnior para comandar a equipe durante a temporada de 2009, quando o clube estava na Série B do Campeonato Brasileiro. Depois disso, eles estiveram juntos por apenas um mês, em 2013, no Fluminense.
Na época, o Tricolor das Laranjeiras foi rebaixado à Série B no campo, mas acabou “salvo" pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), pois tanto Portuguesa quanto Flamengo perderam pontos por terem escalado jogadores irregulares.
Por quais clubes Rodrigo Caetano passou na carreira?
Rodrigo Caetano iniciou a carreira como dirigente no RS Futebol, clube de empresários do Rio Grande do Sul, onde permaneceu de 2003 e 2004 e chamou a atenção do Grêmio. No Tricolor Gaúcho, Caetano foi diretor-executivo de futebol durante três anos, entre 2005 a 2008, antes de começar sua jornada pelo Rio de Janeiro.
Pelo Vasco, Caetano teve duas passagens: a primeira entre 2009 e 2011, fazendo parte da volta do clube à Série A e da conquista da Copa do Brasil, e a segunda em 2014, ano em que o Cruz-Maltino também jogou a segunda divisão.
No Fluminense, foram dois anos, 2012 e 2013, com um título do Campeonato Carioca e do Campeonato Brasileiro. O período mais longevo foi no Flamengo, entre 2015 e 2018, sem conquistar grandes títulos.
Depois, Rodrigo Caetano passou pelo Internacional entre 2018 e 2020 e, desde 2021, é diretor-executivo de futebol do Atlético-MG. No Galo, os times montados por Caetano conquistaram três Campeonatos Mineiros, uma Supercopa do Brasil, uma Copa do Brasil e um Campeonato Brasileiro.