Mesmo com a tentativa dos advogados, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu negar o novo recurso apresentado por Robinho. A recusa ocorreu na quarta-feira (20) e não foi a primeira vez que os juízes frustraram as expectativas do craque.
Saiba mais
- A defesa do ex-jogador pede que o governo italiano envie ao Brasil a íntegra do processo traduzido para o português.
- A sentença resultou na condenação de Robinho por estupro.
- Para a negativa, o ministro Og Fernandes afirmou não ser cabível atender à solicitação, pois “autos seguem em tramitação nesta Corte”.
- Robinho e o amigo Ricardo Falco foram condenados, em última instância, a nove anos de prisão por estupro coletivo contra uma jovem de 23 anos, em 2013.
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Manobra da defesa
Na opinião de Carlos Nicodemos, advogado da União Brasileira de Mulheres (UBM) o pedido representa “mais uma manobra da defesa do jogador, visando postergar e retardar a determinação do cumprimento da pena”. O bacharel entende que a estratégia dos advogados contribuem para aumentar “a sensação de impunidade contra casos de violência sexual contra mulheres no Brasil”.
Em março, a UBM pediu participação no processo, recorrendo ao STJ para a retenção do passaporte de Robinho. A intenção é evitar que o ex-jogador deixe o país. Caso o tribunal tivesse aceitado o pedido da defesa, a Itália deveria traduzir documentos produzidos nos últimos dez anos para entregar à Justiça. Na prática, quando o Brasil reconhece decisões de outros países, apenas a sentença é enviada. Em fevereiro deste ano, a Itália pediu ao governo brasileiro que os Robinho e Ricardo Falco cumpram a pena em solo brasileiro.