Na última sexta-feira (31), a defesa de Robinho recorreu contra a decisão do ministro Francisco Falcão, relator da Homologação de Decisão Estrangeira, que rejeitou o pedido para a tradução completa do processo que condenou o jogador na Itália.
De acordo com o escritório Alckmin Advogados, que representa o ex-jogador, a tradução é necessária de acordo com o Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça. Segundo reportagem do jornal Lance!, a defesa argumenta que todos os documentos do processo são essenciais e devem ser traduzidos, conforme previsto no pedido de homologação de decisão estrangeira.
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Relembre o caso
Robinho e seu amigo, Ricardo Faco, foram condenados pelo estupro de uma jovem albanesa, ocorrido em 2013, quando o jogador ainda atuava no Milan. Outros quatro homens teriam participado da ação, mas não foram encontrados pela Justiça Italiana.
No ano passado, os dois foram condenados a nove anos de prisão na Itália. A extradição de Robinho e Falco foi solicitada pela Justiça italiana, mas a legislação brasileira proíbe esse tipo de procedimento para brasileiros natos. Então, o ministro da Justiça, Flávio Dino, sugeriu que Robinho cumpra a pena no Brasil.
Defesa de Robinho insiste na tradução do processo e recorre de decisão https://t.co/VD9coyiPyd
— UOL Notícias (@UOLNoticias) April 1, 2023
A Justiça Italiano fez um novo pedido, dessa vez para que a pena seja cumprida em solo brasileiro e, no dia 27 de fevereiro, a presidente do STJ, Maria Thereza de Assis Moura, ordenou que Robinho seja citado no processo e a Procuradoria-Geral da República indicou seus endereços.