Caso Gabriela Anelli: defesa entra com habeas corpus e acusado pode ganhar liberdade provisória

Jonathan Messias Santos Silva está preso preventivamente desde o final de julho, em São Paulo
Escrito por
Publicado em 10/08/2023 às 16h22

 

A defesa de Jonathan Messias Santos Silva entrou com recurso no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP). Jonathan é suspeito de arremessar a garrafa que atingiu e matou Gabriel Anelli, torcedora do Palmeiras, em julho.

 

Saiba mais

  • O advogado José Victor Moraes entrou com recurso de habeas corpus para Jonathan, torcedor do Flamengo.
  • O suspeito está preso desde 25 de julho.
  • Conforme Moraes, a polícia fará um termo de indiciamento e representação para transformar a prisão temporária em preventiva.
  • Na terça-feira (8), Jonathan ficou em silêncio durante interrogamento no DHPP.
  • Essa é uma estratégia da defesa para o acusado falar somente em juízo.

 

VEJA TAMBÉM

++ Acusado pela morte da torcedora Gabriela Anelli é professor e foi afastado das funções

++ Polícia Civil prende torcedor do Flamengo suspeito de ter matado Gabriela Anelli

++ STJD: nove Jogadores penalizados em novo julgamento por manipulação de apostas

 

            Aproveite e siga o Sambafoot no Instagram, no Twitter e no Facebook!

 

O que diz a defesa

A defesa do professor carioca Jonathan Messias Santos Silva ainda lembrou que os vídeos utilizados pela perícia não foram juntados aos autos do processo. “O laudo não é assertivo em mostrar culpabilidade, cita probabilidade e diz que os vídeos não são originais. Isso pressupõe serem editados em momentos distintos, não dá para precisar se ao certo a garrafa que acertou a vítima tenha sido disparada ou não por ele” explicou o advogado. 

A intenção da família do torcedor acusado é contratar uma perícia particular para contestar a prova, considerada fraca. José Victor Moraes ainda destacou que Jonathan trocou de camisa antes de entrar no Allianz Parque para não ser reconhecido como torcedor do Flamengo e evitar brigas. A defesa alega que o acusado é inocente e trabalhar, sem antecedentes criminais. Por ser funcionário público municipal, Jonathan foi afastado pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro durante as investigações.

Jornalista por formação, apaixonada por esportes, música e cultura. Entusiasta do futebol feminino, defende que lugar de mulher é onde ela quiser. Concluiu a...