Depois de Florianópolis, Belo Horizonte é outra capital a implementar um protocolo inspirado no caso Daniel Alves. A capital mineira criou o selo ‘Quebre o silêncio’ para identificar bares, casas noturas e restaurantes treinados para acolher mulheres vítimas de violência. As iniciativas, tanto a da capital mineira quanto da capital catarinense, tomaram por base o protocolo “No callem”, criado em Barcelona, na Espanha. O ‘No callem’ era praticado na boate Sutton, onde o jogador brasileiro supostamente estuprou uma jovem de 23 anos.
Em BH, o protocolo vai funcionar a partir de três premissas: foco de atenção na mulher e não no agressor, preservação da intimidade e decisões da vítima e impossibilidade dos estabelecimentos serem cúmplices do suspeito. Com isso, as equipes dos estabelecimentos noturnos terão uma série de medidas a seguir.
Conforme as diretrizes do projeto, bares, boates e restaurantes devem oferecer apoio imediato à vítima. A mulher deverá ser direcionada a um local tranquilo para preservar-lhe a segurança e permitir que decida sobre qual encaminhamento deseja. Os funcionários ainda devem oferecer acolhimento, acionar a polícia ou outra entidade (a pedido da vítima) e chamar um carro ou uma pessoa de confiança para tirá-la do local.
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