Conhecido por opiniões contundentes, Casagrande não economizou críticas para falar de Neymar. Em sua coluna no UOL, o ex-atacante reafirmou seu desapreço pelo camisa 10 da seleção.
É notório que os atletas tiveram desentendimentos que repercutiram entre imprensa e fãs do jogador. E Casão tem utilizado seu espaço na coluna para mandar recado sobre a conduta do atacante.
No texto, Walter Casagrande Júnior faz uma retrospectiva, citando o começo do craque no futebol que despontava como um grande talento.
“Em 2009, driblava como ninguém, tinha velocidade, habilidade, técnica e fazia gols fantásticos. Inclusive ganhou o prêmio Puskas da Fifa, com um gol inacreditável contra o Flamengo no Brasileiro de 2011, mostrando todos os talentos na mesma jogada”, escreveu.
Na sequência, o ex-atacante da seleção brasileira e do Corinthians mencionou títulos importantes para o Santos com a assinatura de Neymar. Entre eles, a Copa do Brasil (2010), a Libertadores (2011), os três Campeonatos Paulistas (2010/11/12) e uma Recopa Sul-Americana (2012).
“Depois disso foi para o grande Barcelona, onde se encaixou perfeitamente no trio com Suárez e Messi. Também ganhou vários títulos, entre eles, a Champions League (2014/15) e o Mundial (2015)”.
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Críticas sobre a conduta do jogador
Ainda, Casagrande detona Neymar e sua relação com o pai, apontado como responsável pela conduta do jogador. O craque do PSG enfrenta um julgamento na Espanha, acusado de corrupção privada e diversos crimes fiscais.
Recentemente, o Príncipe do Gol gravou um vídeo de gosto duvidoso para declarar voto em Jair Bolsonaro. A polêmica mais recente é o compartilhamento de fake news eleitoral, sinalizada pelo Instagram como conteúdo falso.
“Mas sem que nem soubesse ainda, junto com seu pai já estava demonstrando ter um caráter duvidoso. Depois, em 2017, foi para o PSG, em uma transação que foi, na época, a mais cara envolvendo a contratação de um jogador de futebol”.
O texto de Casagrande segue apontando que Neymar tinha um objetivo, mas faltou foco. E o que era talento com o futebol se transformou em problema de caráter.
“O primeiro objetivo era ganhar a Champions League pelo clube francês. E, na cabeça dele, sem dúvida, ganhar os prêmios de melhor jogador do mundo. Pois bem, não aconteceu nem uma coisa, nem outra. Mas a pior faceta estava começando a aparecer e, infelizmente, outros talentos referentes a um duvidoso caráter”.
Para Casagrande, Neymar tem talento, mas se comporta como um péssimo cidadão
Ao encerrar o texto da coluna, Casão reconhece a competência do craque em campo. Quando Casagrande detona Neymar, admite que não faz questão de manter amizade com o camisa 10, definido por ele como um “péssimo cidadão brasileiro”.
“Não preciso entrevistá-lo, não quero ter um relacionamento próximo, não sou ‘parça’ e nem amigo de uma pessoa como essa. Portanto, sou totalmente independente para mostrar a verdade sobre esse péssimo cidadão brasileiro. Neymar pode até ser o cara que desequilibrará na Copa. Poderá ser hexacampeão do mundo com a seleção brasileira, poderá ser o melhor do mundo”, encerra a coluna de Casagrande.
