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Às vésperas do primeiro confronto da seleção brasileira nas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo 2026, o comentarista Walter Casagrande falou, em um podcast do UOL, sobre a permanência de Neymar (Al-Hilal) na lista de convocados de Fernando Diniz para a Data FIFA de setembro. O ex-jogador opinou trazendo como exemplos os cortes de Lucas Paquetá (West Ham) e Antony (Manchester United).
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O que aconteceu?
- Neymar voltou a ser convocado, agora por Fernando Diniz, para os dois jogos da seleção brasileira em setembro, contra Bolívia e Peru.
- No entanto, Casagrande não concorda com a permanência do camisa 10 na equipe.
- Lucas Paquetá não foi convocado por suspeita de envolvimento em esquema de apostas.
- Já Antony, que estava na lista, foi desconvocado na última segunda-feira (4), acusado de agredir a ex-namorada, Gabriela Cavallin. O corte foi feito após novas denúncias da mulher contra o jogador do United.
- Para o comentarista, Neymar também deveria ser cortado por cometer crime ambiental.
- "A CBF cortou um jogador por suspeita de participar de esquema de apostas [Lucas Paquetá] e outro que agrediu a namorada [Antony], mas fez vista grossa para Neymar, que cometeu crime ambiental", disse no podcast, de acordo com o Jornal de Brasília.
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Casagrande, no @UOLEsporte:
"A CBF cortou um jogador por suspeita de participar de esquema de apostas (Lucas Paquetá) e outro que agrediu a namorada (Antony), mas fez vista grossa para Neymar, que cometeu crime ambiental."
🗞 @OficialJBr
📸 Reprodução | Vítor Silva/CBF pic.twitter.com/W7IxUDkVbZ— Planeta do Futebol 🌎 (@futebol_info) September 5, 2023
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Entenda o caso de Neymar, mencionado por Casagrande
No último mês de julho, Neymar foi multado em cerca de R$ 16 milhões por uma obra em sua mansão em Mangaratiba, no litoral do Rio de Janeiro. O camisa 10 da seleção brasileira estava construindo um lago artificial no local, mas não tinha licença ambiental,
Foram aplicadas quatro multas, de acordo com a prefeitura da cidade. Todas elas somam mais de R$ 16 milhões. O valor foi estipulado pela Procuradoria-Geral de Mangaratiba, após avaliação de laudo elaborado por autoridades ambientais.
Entre as infrações cometidas, estariam:
- realização de obra sujeita a controle ambiental sem autorização;
- captação e desvio de água de rio sem autorização;
- movimentação de terras e supressão de vegetação sem autorização.
Na época, o local foi isolado e as autoridades determinaram que as atividades fossem paralisadas.
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