Nesta quinta-feira, se estivesse em vida, a cantora portuguesa Maria do Carmo Miranda da Cunha, famosa pelo nome artístico de Carmen Miranda, completaria 114 anos.
Conhecida internacionalmente, a “Pequena Notável”, nasceu em 9 de fevereiro de 1909, em como era conhecida, fez fama no Brasil e nos Estados Unidos. Em terras brasileiras, chegou em 1910, vindo da cidade de Marco de Canaveses, sub-região de Porto.
Desde cedo, a jovem já inclinava seu desejo às artes, quando cantava, aos 14 anos, em uma chapelaria e começou a ter seus primeiros salários.
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Início
Sua jornada profissional se deu, aos 20 anos, após o convite para trabalhar na Rádio Sociedade (Rádio MEC) e, lá, conheceu um diretor de uma gravadora.
A partir daí, foi o passo inicial para a gravação de sua primeira música: “Não Vá Sim’bora“, de autoria de Josué de Barros. Depois, Carmen fixou-se como uma estrela em crescimento.
Com sua ascensão, ela viria a participar de diversos filmes musicais, como “Alô, alô, Carnaval” e “Banana da Terra“, este último, de acordo com as pesquisas realizadas, a primeira vez em que a cantora apareceu vestida com frutas na cabeça.
Futebol
Na década de 30, Carmen Miranda já era um símbolo no Brasil e nos EUA. Sua voz embalou composições que entoaram a torcida pela seleção brasileira nas Copa de 1938.
A canção “Deixa Falar“, com letra que homenageia Leônidas da Silva, maior jogador daquele time, entoou a o país e os torcedores, no terceiro lugar conquistado no Mundial da França.
Antes, em 1932, já havia lançado o cântico “2×2“, onde compara um encontro de namorados com uma partida de futebol. A letra da canção é de Lamartine Babo, compositor que escreveu o hino dos quatro maiores clubes do Rio de Janeiro, além do América (RJ)
Já na Copa de 1950, disputada no Brasil, a marcha “Touradas em Madri“, de Alberto Ribeiro e Braguinha. que foi executada na voz da portuguesa, marcou os adeptos brasileiros.
Morte
Carmen Miranda, nos últimos anos de sua vida, já havia deixado o Brasil de lado e dedicado-se ao cinema norte-americano, virando uma estrela dos cartazes da Broadway e de diversas produtoras de filmes.
Aos 46 anos, foi vitimada de um ataque cardíaco fulminante, em sua casa, na California. Ela sofria de depressão e sucumbiu à dependência química.