A Comissão Disciplinar da Conmebol multou, nesta quarta-feira (15), o Carabobo em US$ 100 mil (cerca de R$ 523 mil) pelas injúrias racistas proferidas à delegação do Atlético-MG antes do jogo de ida válido pela segunda fase da Copa Libertadores. O incidente ocorreu no dia 22 de fevereiro, na Venezuela, por torcedores do Carabobo enquanto jogadores e comissão do Galo chegavam ao estádio. Rodrigo Caetano, diretor de futebol do time mineiro, denunciou o fato ao delegado da partida e divulgou as imagens nas redes sociais.
O clube que foi eliminado pelo Atlético-MG tem até sete dias para recorrer da decisão. Caso não seja revertida, a multa será descontada do valor que o Carabobo receberá pelos direitos de transmissão do torneio. A decisão foi tomada de acordo com o Artigo 15, Parágrafo 2, do Código Disciplinar da Conmebol de 2023:
“Qualquer clube cujos torcedores insultarem ou atentarem contra a dignidade humana de outra pessoa ou grupo de pessoas, por qualquer meio, tendo como motivo a cor da pele, raça, sexo ou orientação sexual, etnia, idioma, credo ou origem, será punido com uma multa de pelo menos cem mil dólares americanos. Em caso de reincidência, o infrator poderá ser punido com multa de quatrocentos mil dólares americanos”.
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Atlético-MG na Libertadores
Após eliminar o Carabobo na segunda fase da Copa Libertadores, o Atlético-MG enfrenta o Millonarios, da Colômbia, para tentar garantir uma vaga na fase de grupos do torneio continental. A partida de ida, realizada na semana passada em Bogotá, terminou em 1 a 1.
O Galo entra em campo às 21h30 desta quarta-feira (15) no Mineirão para fazer o jogo de volta. Uma vitória simples classifica o time mineiro, enquanto uma nova igualdade no placar leva a decisão para os pênaltis.
