A final da edição 2022 da Copa Libertadores da América acontece neste sábado (29), a partir das 17h (horário de Brasília), no Estádio Monumental Isidro Romero Carbo ou Estádio Monumental Banco Pichincha por razões de patrocínio. A saber, a final será entre Flamengo x Athletico-PR, ambos brasileiros. Curiosamente, um campeão da Libertadores com Flamengo já atuou em time de Guayaquil.
Em resumo, um campeão da Libertadores com o Flamengo conhece bem a região de Guayaquil, afinal, teve uma passagem pelo Barcelona de Guayaquil. Mas isso foi há muito tempo, no final da década de 1980. Estamos falando de um dos maiores ídolos da história Flamengo, Adílio.
Cria da base do Mengão, Adílio de Oliveira Gonçalves já foi eleito para o top 10 maiores ídolos do Fla, ficando na 7ª posição. Campeão da Libertadores e do Mundial em 1981, formou um dos melhores meio-campos que o clube carioca já viu, juntamente com Andrade e Zico.
Ademais, após levantar quatro campeonatos brasileiros com o Urubu, o meio-campista passou pelo Coritiba e depois teve uma passagem pelo futebol equatoriano em 1989/90. O ídolo rubro-negro comentou ao Lance a passagem pelo time equatoriano.
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Adílio já jogou por clube da cidade que acontece a final da Libertadores
Em primeiro lugar, Adílio chegou a Guayaquil no início do segundo semestre de 1988, junto com seu compatriota Carlos Henrique Paris. O meio-campista e o atacante preencheram as vagas de estrangeiro deixadas por dois argentinos com atuação muito ruim no Barcelona SC: Claudio Dykstra e Sergio Otero.
No Brasil, Adílio foi um jogador de alto nível que vestiu a camisa do Fla em 611 jogos (dos quais venceu 471, empatou e perdeu 93) com 128 gols marcados. Ele tinha 32 anos quando ingressou no Barcelona SC, onde mostrou sua qualidade em poucos minutos e em pouquíssimos jogos.
“Foi um momento bom da minha carreira. Tinha saído do Flamengo para o Coritiba e fui para o Equador. Ali, já tinham alguns estrangeiros, argentinos, mas tinha o Toninho Vieira, que eu conhecia do Santos, e foi comigo o Carlos Henrique, ponta-esquerda que jogou comigo no Flamengo”.
O melhor momento de Adílio, ídolo do Flamengo, com a camisa do Barcelona de Guayaquil
Talvez sua melhor partida como jogador dos Canários tenha sido disputada no Monumental, em 1988, pelo Grupo 2 da Libertadores. No dia 6 de junho, o Coloso de América venceu o Filanbanco por 4 x 2 e o brasileiro marcou um gol.
Assim se formou o grupo toureiro naquela noite: Carlos Luis Morales; Jimmy Izquierdo, Holger Quiñónez, Tulio Quinteros e Claudio Alcívar; Galo Vásquez (Joffre Pájaro Sánchez), Toninho Vieira e Adílio (Jimmy Jiménez); Luis Ordonez, Jorge Taverna e Luis Henrique.
Uma semana depois, recebeu boas críticas pelo que fez durante 90 minutos, na vitória por 2 x 0 sobre o San Lorenzo, em Guayaquil. Mas Adílio imediatamente desapareceu e nem completou três meses como jogador do Barcelona, de acordo com o site El Universo.
“Lembro que estávamos com um time muito bom. Quiñonez na zaga, mas estava faltando o treinador. Pessoal me perguntou se eu tinha um nome para indicar e indiquei o Edu, irmão do Zico. Foi nosso treinador lá e foi muito bom. A passagem foi muito boa, conseguimos ficar na frente do Campeonato e chegamos à Libertadores também”.