O nome do ex-zagueiro e, atualmente, técnico de futebol Antônio Carlos Zago está na mira do Ministério Público de São Paulo e da Polícia Civil.
Quando jogador, teve passagens marcantes por São Paulo – vencedor da Libertadores de 1992, Palmeiras – bicampeão brasileiro em 93 e 94, Corinthians e Santos – campeão brasileiro em 2004, além da Roma e do Besiktas (TUR).
Isto porquê os órgãos investigam ele cometeu os crimes falsificação de documento e ideológica, além de fraude processual, em ações que podem totalizar o montante de R$ 10 milhões.
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As buscas querem indicar se o ex-defensor, atualmente com 53 anos, simulou processos na Justiça, por meio de terceiros, para que fossem penhorados bens para continuar em posse de sua famílias, sem a contestação de Antônio Carlos.
De acordo com o UOL, esta foi uma maneira de Zago driblar penhoras cobradas de João Carlos Assef, ex-procurador, que ingressou na Justiça, cobrando confissões de dívidas que, à época da abertura dos processos, estavam em torno de R$ 8 milhões.
No total, o técnico enfrenta problemas judiciais que podem chegar a R$ 40 milhões.
Defesa
A defesa de Antônio Carlos Zago entrou com um pedido de arquivamento do processo, que foi indeferido pelo MPSP. Inclusive, depois, o Ministério Público realizou diligências, penhorando bens pessoais do ex-jogador, como itens de sua longa carreira no futebol, que inclui camisas e troféus.
No ano passado, quando Zago estava treinando o Bolívar, teve 20% de seu salário retido pela Justiça.
Versões
“Todas as acusações são denunciações caluniosas realizadas pelo ex-procurador do Antonio Carlos Zago, o Sr. João Carlos Assef. Os processos e os documentos são legítimos, originários de dívidas que o próprio João Carlos Assef contraiu quando era gestor do patrimônio de Antonio Carlos Zago. Recentemente, João Carlos Assef foi condenado a pagar uma dívida que tinha assumido perante ao Banco Sicoob Crevile em nome de Antonio Carlos Zago, no valor atualizado de R$ 12 milhões“, disse Murilo Ramalho, advogado de defesa do ex-jogador.
“Os fatos ilícitos narrados no inquérito policial, caso confirmados, constituem crimes previstos no código penal, que têm previsão até de reclusão. No caso de eventual prisão do investigado, ele poderá ser mais um ex-atleta a experimentar os rigores da lei“, apontou Matheus Ramsdorf, que representa Assef.
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