A situação envolvendo o meia Nathan no Atlético-MG ganhou contornos dignos das melhores novelas da TV brasileira. Antes acertado para ficar mais um ano emprestado ao Fluminense, o atleta recuou no negócio e afirmou que deseja permanecer no Galo. Contudo, o técnico Eduardo Coudet não quer trabalhar com o jogador de 26 anos e a situação criou um impasse para a diretoria, já que o mesmo tem contrato até o meio de 2024.
– Da parte do Atlético, em momento nenhum nós conduzimos nada a fórceps, nada com a intenção de litígio, de discussão. Pelo contrário, sempre alinhada com os agentes dele e com o Fluminense. Ele tem todo o direito de não querer ir ao Fluminense, assim como o Atlético tem todo o direito de comunicar que, neste momento, ele está fora dos planos – afirmou Rodrigo Caetano em entrevista à “Rádio 98 FM”.
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“(Se ele bater o pé), aí temos um problema. Consideremos que isso não é normal, porque toda vez que você comunica a um determinado atleta que ele não faz parte, o desejo dele é jogar e o nosso é que ele jogue, que ele tenha visibilidade, que no futuro a gente possa recuperar o investimento realizado lá em 2020”, concluiu o diretor de futebol atleticano.
Atrasos salariais
Dono de mais de R$ 1 bilhão de dívida total, o clube sofre com problemas financeiros e encerrou a última temporada em débitos com o elenco. Com problemas de fluxo, o Galo deve parte do 13º salário, férias e direito de imagem.
Créditos: Pedro Souza/Atlético-MG
– Não está tudo em dia. Tivemos e temos problemas por conta que no final de ano as receitas caem. A (queda de) arrecadação que já é um problema para nós, ela aumenta nesse período… Temos um problema que todos sabem que é a questão do shopping que tinha esse dinheiro carimbado para isso. Temos dívidas com clubes, com muitos agentes, e o dinheiro era direcionado exclusivamente para diminuir essa dívida onerosa – afirmou o diretor do clube.
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