Antes de se mudar para Portugal, o goleiro Bruno Brígido conquistou o título da Série A2 do Campeonato Paulista com a camisa do Guarani e disputou um dos clássicos mais acirrados do Brasil.
Qual é o histórico de Guarani x Ponte Preta na história?
- Em 114 partidas ao longo da história, a Ponte Preta leva vantagem no confronto contra o arquirrival Guarani.
- São 38 vitórias da Macaca, contra 30 triunfos do Bugre e outros 46 empates.
- Em 2018, Bruno Brígido viveu um momento histórico do Dérbi: a partida voltou a acontecer em 5 de maio, depois de cinco anos.
- Na ocasião, a Ponte Preta venceu o Guarani por 3 a 2. Reginaldo e André Luís (duas vezes) marcaram para a Macaca, enquanto os gols do Bugre foram de Danilo Barcelos (contra) e Rondinelly.
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Quais foram as escalações deste jogo?
Guarani: Bruno Brígido; Lenon, Edson Silva, Éverton Alemão e Marcílio; Baraka (depois Denner), Ricardinho, Bruno Nazário e Rondinelly; Erik (depois Rafael Longuine) e Bruno Mendes (depois Anselmo Ramón); TÉC: Umberto Louzer.
Ponte Preta: Ivan; Igor Vinícius, Reginaldo, Renan Fonseca e Orinho (depois Júnior Santos); André Castro, Paulinho (depois Lucas Mineiro) e Danilo Barcelos; Tiago Real, André Luís (depois Roberto) e Felippe Cardoso; TÉC: Doriva.
Bruno Brígido fala como foi disputar o Dérbi Campineiro
“Foi muito legal, muito especial. Por mais que na época nós perdemos, foi uma experiência muito legal. Foi muito intenso, deu para sentir como o torcedor do Guarani e da Ponte vive esse Dérbi. São lembranças que guardo até hoje, são histórias que posso contar até hoje. Foi muito especial, foi legal fazer parte dessa história do Dérbi”, disse Bruno Brígido, em entrevista ao Sambafoot.
Quais foram as grandes referências de Bruno Brígido no início da carreira?
“Eu tenho uma série de nomes com quem tenho relação até hoje, porque são momentos da carreira que vou trabalhando e aprendendo com eles. Esses nomes são mais velhos que eu pelo conhecimento. No primeiro ano que eu subi, tive uma convivência com o Andrey, que foi da base do Grêmio e jogou na Europa. Tive convivência com ele, aprendi muito no meu primeiro ano como profissional. Ele me ajudou muito, e temos relação até hoje, falamos, conversamos. Um pouquinho mais para frente acabei conhecendo o Galatto lá no Criciúma, que naquela época me ajudou muito, gostava muito de trabalhar e aprender com ele. Depois, no Coritiba, conheci o Wilson, com quem tenho excelente relação até hoje. Foram momentos da carreira que a gente vai vendo, aprendendo e aproveitando aquilo que estamos vivendo para formar nosso caráter, nossa personalidade dentro de campo”, disse o atual goleiro do Estrela da Amadora.
Um goleiro precisa jogar para se desenvolver?
“O goleiro, no meu modo de ver e na experiência que eu já tive, precisa jogar. Isso é um fato. Vejo muitos goleiros de qualidade que passam um, dois anos não jogando e, quando começam a jogar, não têm tanta margem, por entrar em uma zona mais delicada da carreira, em uma idade um pouquinho mais avançada. Acabam adquirindo as experiências mais tarde na carreira e não conseguem atingir os níveis que poderiam. A preparação de goleiros no Brasil é muito boa, muito forte. Cada vez mais cedo há goleiros de qualidade no Brasil aparecendo. Todos os anos vemos muitos novos, e fico feliz quando vejo eles jogando, porque a experiência que eles vão tendo mesmo novos é importante. Todo goleiro vai errar, mas aprendendo com esse erro é onde se cria as melhores experiências. Vamos dizer que, quanto mais cedo começarmos a jogar, mais experiências esse goleiro vai ter. Junto com o trabalho que vai sendo feito, ele vai se formar em uma idade boa e estará em um nível muito bom entre 27 e 28 anos, devido a vivências que teve no passado. Também não adianta um goleiro de primeira divisão jogar em uma equipe que não pode proporcionar aquilo que pode dar. Mas, na minha opinião, o goleiro tem sempre que estar procurando jogar”, declarou o goleiro.
