O árbitro Bráulio da Silva Machado foi convidado para depor na CPI das apostas. O motivo da conversa não foi explicado, mas o dono do apito está afastado pela CBF por conta da partida entre Flamengo x Juventude.
Na partida, o árbitro marcou um pênalti para o Flamengo sem auxílio do VAR, além de expulsar Nenê por reclamação com dois cartões amarelos.
No Senado Federal
- O árbitro Bráulio da Silva Machado foi convidado para depor na CPI das apostas;
- Ainda não se sabe se o nome do árbitro apareceu em alguma investigação de esquemas de apostas;
- Normalmente, os Senadores convidam pessoas do futebol para conversar sobre o assunto, mas não necessariamente com alguma ligação;
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Polêmica do jogo
No jogo, Bráulio marcou um pênalti para o Flamengo sem ter auxílio do VAR. Em nenhum momento, o vídeo tentou interferir na decisão do árbitro, algo diferente do que normalmente acontece no futebol brasileiro.
Entretanto, a maior polêmica do jogo foi a expulsão de Nenê. O meia levou dois cartões amarelos por reclamação, com árbitro considerando que um palavrão dito pelo jogador, tenha sido direcionado a ele.
A CBF, no dia seguinte, afastou o árbitro por conta das decisões que tomou no jogo.
Como funciona a CPI
O pedido de criação da comissão foi embasado por um relatório da SportRadar, empresa especializada em analisar movimentações suspeitas em casas de apostas.
Segundo o relatório, 109 partidas de futebol brasileiro realizadas em 2023 estariam sob suspeição. A CPI contará com 11 membros titulares e sete suplentes. A formação da comissão agora depende da indicação dos membros por parte dos partidos e lideranças partidárias.
Mas já é possível adiantar que a CPI será composta por 11 membros titulares e sete suplentes, com trabalhos previstos para durar pelo menos 180 dias, podendo ser prorrogados.
Comissão semelhante na Câmara dos Deputados
A CPI criada no Senado terá um escopo de trabalho similar ao de uma comissão realizada em 2023 na Câmara dos Deputados.
A CPI da Manipulação do Futebol na Câmara, iniciada em maio do ano passado, ouviu atletas investigados pela Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás, mas não avançou significativamente.
Vale lembrar que o encerramento da CPI da Manipulação do Futebol na Câmara dos Deputados ocorreu sem que o relatório final fosse apreciado pelos membros da comissão, após uma série de disputas e prorrogações do prazo dos trabalhos.
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