Brasileiros são maioria das vítimas de roubos a jogadores na Europa

Jogadores de futebol dos principais clubes europeus têm sido alvo frequente de furtos e roubos em suas residências
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Publicado em 14/02/2024 às 13h29

Jogadores de futebol dos principais clubes europeus, entre eles alguns brasileiros, estão enfrentando uma onda crescente de roubos e furtos em suas residências, perpetrados por grupos criminosos altamente sofisticados.

Segundo um levantamento feito pelo site ge.com, desde dezembro de 2018, mais de 50 casos foram registrados, envolvendo atletas de clubes de renome como Paris Saint-Germain (PSG), Barcelona, Real Madrid e Manchester City.

Entre esses incidentes, os brasileiros representam a maioria, totalizando 17 casos com 16 jogadores diferentes.

Segurança de estrelas do futebol europeu sob ameaça

  • O levantamento realizado pelo ge destacou mais de 50 incidentes desde dezembro de 2018, com os brasileiros liderando as estatísticas, totalizando 17 casos com 16 jogadores diferentes;
  • Poucos casos foram resolvidos pelas autoridades policiais, deixando os jogadores e suas famílias em constante preocupação com a segurança;
  • O roubo de itens valiosos, como dinheiro, joias e carros de luxo, é uma realidade alarmante, com alguns jogadores sofrendo prejuízos financeiros significativos.

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Medidas de segurança e impacto na vida dos atletas

Os jogadores afetados têm buscado implementar diversas medidas para garantir a segurança de suas famílias e propriedades.

No entanto, mesmo com a adoção de precauções como instalação de câmeras de segurança e contratação de seguranças particulares, a recorrência desses incidentes continua sendo uma ameaça constante.

Jogadores como Joelinton e Luan Peres reforçaram a segurança de suas residências, instalando câmeras e alarmes, após serem vítimas de roubos.

O caso de Kaio Jorge ilustra a gravidade da situação, com o jogador optando por entregar sua casa após o roubo, demonstrando o impacto emocional e a falta de confiança na segurança.

Ineficiência policial e resolução dos casos

Apesar dos esforços das autoridades, a resolução dos casos permanece uma questão crítica, com poucos progressos relatados nas investigações. A falta de resultados tangíveis tem deixado os jogadores e suas famílias desamparados e vulneráveis.

A baixa taxa de solução dos casos, como exemplificado pelo roubo sofrido por Thiago Silva em 2018, onde nenhum de seus pertences foi recuperado, ressalta as falhas no sistema de segurança e aplicação da lei.

O sigilo em torno das investigações, como em casos de jogadores do PSG, levanta questões sobre a transparência e eficácia das autoridades na resolução desses crimes.

Necessidade de ações coletivas e maior apoio institucional

Diante da gravidade e recorrência desses incidentes, há uma necessidade urgente de medidas coletivas e maior apoio institucional para garantir a segurança dos jogadores e suas famílias.

Isso pode incluir a colaboração entre clubes, autoridades policiais e organizações esportivas para implementar estratégias eficazes de prevenção e resposta a esses crimes.

É essencial que as autoridades policiais intensifiquem os esforços de investigação e colaboração internacional para identificar e punir os responsáveis por esses atos criminosos.

Já os clubes e organizações esportivas devem fornecer suporte e recursos adequados para ajudar os jogadores afetados a lidar com as consequências físicas, emocionais e financeiras desses incidentes.

Como a quadrilha atua?

  • A maioria das vítimas não recupera seus pertences, levando muitos a adotarem medidas de segurança adicionais para proteger suas famílias;
  • Ataques ocorrem geralmente quando os jogadores estão ausentes de casa, seja em viagens de lazer, trabalho ou durante jogos;
  • Criminosos têm sido capazes de contornar sistemas de segurança sofisticados, como no caso do jogador Kaio Jorge, cuja residência na Itália foi alvo de furto mesmo sendo blindada.
  • Jogadores como Rodrygo e Rodinei tiveram suas casas invadidas enquanto estavam em atividade profissional, indicando possível monitoramento das redes sociais para identificar momentos oportunos para os roubos.

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Meu nome é Tatiana Oliveira, sou jornalista e estou dando meus primeiros passos na cobertura esportiva. Anteriormente, atuei como redatora e editora de entretenimento no...