Na derrota brasileira contra Camarões, por 1 a 0, o zagueiro Bremer entrou em campo com a camisa de número 24. A partida era válida pela última rodada do Grupo G.
Pode parecer uma informação simples, mas foi a primeira vez que um brasileiro joga uma partida de Copa do Mundo com esta numeração. A edição do Catar marca a primeira Copa com 26 convocados, já que até 2018, só eram permitidos 23 atletas.
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Também pode ser visto como uma quebra de paradigma: o 24 é evitado por times e federações do Brasil para não serem ligados ao homossexualismo. Na Copa América de 2021, por exemplo, a CBF pulou o algarismo dos convocados ao torneio – saindo do camisa 23 (Ederson) para o 25 (Douglas Luiz).
Quando questionada da decisão, a Confederação, à época dirigida por Rogério Caboclo, justificou que 25 era uma homenagem ao volante do Aston Villa. Grupos ligados ao movimento LGBTQIA+ no Brasil protestaram, mas não incluíram a numeração.
Entenda
A ideia de que o número 24 é ligado ao homossexualismo dá-se dentro do “jogo do bicho”, um modalidade de aposta bastante comum no território brasileiro, onde o algarismo representa o “veado”, usado de forma pejorativa para definir membros da comunidade LGBTQIA+.
Esperamos que o futebol do Brasil evolua como o esporte pelo mundo, onde o 24 é usado sem qualquer tipo de preconceito. A modalidade mais popular do mundo precisa dar exemplos contra qualquer tipo de ódio e discriminação contra grupos minoritários. O Sambafoot apoia esta ideia!