O ano era 1997. Pela segunda vez na história, a Bolívia sediava uma Copa América.
O que precisa saber
- Jogando em casa, os bolivianos contavam com bons jogadores, ainda remanescentes do elenco que chegou à Copa do Mundo de 1994;
- Com a altitude/torcida a seu favor, e contando com a queda de alguns gigantes, o time verde chegou à decisão;
- O que eles não esperavam era enfrentar o Brasil, de um inspirado Ronaldo Fenômeno, então, o melhor jogador do mundo.
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Na decisão, em 29 de junho de 1997, com boa presença de público no Hernando Siles, em La Paz, o atacante Denilson abriu o placar, aos 40 minutos do 1º tempo.
Antes do final da primeira parte, Erwin Sánchez empatou para os donos da casa, com falha do arqueiro Taffarel: 1 a 1.
No 2º tempo, a Bolívia tentou, até, mas não resistiu aos impulsos do ataque brasileiro. Ronaldo e Zé Roberto fizeram mais dois e decretaram o 3 a 1 para o Brasil.
Veja abaixo os times:
Bolívia: Trucco; Peña, Castillo, Óscar Sánchez, Sandy; Cristaldo, Baldivieso, Soria, Erwin Sánchez; Moreno e Etcheverry.
Téc: López Habas
Brasil: Taffarel; Cafu, Gonçalves, Aldair, Roberto Carlos; Dunga, Flávio Conceição (Zé Roberto), Denilson, Leonardo (Mauro Silva); Ronaldo e Edmundo (Paulo Nunes).
Téc: Zagallo
E mais
Após vencer a finalíssima, o técnico do Brasil, Zagallo, a um dos repórteres em campo, bradou uma célebre frase que marcou sua trajetória nos campos: “Vocês vão ter que me engolir“.
Antes da partida, o elenco boliviano ficou em choque pela notícia do falecimento do filho do meia Ramiro Castillo, vitimado por uma grave hepatite. Meses depois, em choque e desabado pela tristeza da perca do filho, o jogador foi encontrado morto em sua casa, em La Paz.