Jogando pela semifinal das Olimpíadas de Paris 2024 contra a Espanha, a seleção brasileira feminina conseguiu uma boa vitória e a classificação após doze anos para a final do torneio.
Vencendo por 4×2, o Brasil teve um bom desempenho contra as atuais campeãs mundiais, e agora irá enfrentar os Estados Unidos na briga pela medalha de ouro.
Brasil x Espanha
- Seleção vence as adversárias por 4×2 e chega na final das Olimpíadas para disputar o ouro;
- Conquista do ouro será inédita;
- Lauren Leal não deixou barato estrela da Espanha que desdenhou da classificação do Brasil
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Veja o que os especialistas falam
Alexandre Lozetti, jornalista e comentarista do Grupo Globo
“O Brasil melhorou bastante após a classificação, mas é difícil atribuir as mudanças simplesmente à presença ou à ausência de Marta, até porque elas foram bastante profundas. Na primeira fase, a equipe tentou disputar a posse de bola com Nigéria e Japão, e proteger zonas perigosas do campo diante da Espanha, num sistema que obrigou Marta a um desgaste excessivo para suas atuais condições. Das quartas de final em diante, o Brasil marca individualmente com perseguições às adversárias por todo o campo.”
Amanda Viana, comentarista do Planeta Futebol Feminino e Canal Nosso Futebol
“Para mim, a Marta foi a melhor jogadora de linha da seleção brasileira nas duas primeiras partidas. Uma atleta decisiva, capaz de dar um passe para colocar uma companheira na cara do gol, de um lance de genialidade em poucos segundos, e que, ainda que não em todos os momentos do jogo, vinha conseguindo fazer uma ligação que não era tão frequente, do meio para o ataque. Defensivamente, dava para perceber que estava se entregando, correndo o tempo todo. Acho que isso não foi um problema para ela.”
“Mas, sem a Marta, contra França e Espanha, a seleção conseguiu ser mais intensa na marcação por um bom período de tempo, com uma escalação mais jovem em campo. A equipe ficou muito mais focada nessa parte sem a bola, coisa que não apareceu tanto nos jogos de primeira fase. Fica difícil falar em melhor e pior. O que a gente ganha muito com a Marta está, especialmente, na fase ofensiva.”
Carlos Eduardo Mansur, colunista do GLOBO
“Para mim, a grande questão é tática, é como a seleção vai conseguir repetir o plano que deu certo em dois jogos tão difíceis, contra a França e Espanha, tendo a Marta. A grande virada de chave da seleção, da fase de grupos para o mata-mata, foi a adoção de uma marcação com perseguições individuais, com encaixes no campo todo. E é difícil ver, nesse momento da carreira, a Marta fazendo esse tipo de função. A seleção que defendia de uma maneira mais por zona, na fase de grupos, era muito permissiva, que dava muito conforto às adversárias. Isso foi problemático, especialmente naquele jogo com a Espanha que ficou tão marcado.”
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