A seleção brasileira não vive só da equipe comandada por Tite. As categorias de base também têm seu trabalho e todas coordenadas por Branco, campeão mundial em 1994.
Em entrevista ao portal “GE.com”, o ex-jogador justificou as recentes mudanças nas comissões técnicas das categorias de base da amarelinha.
“Resultado e performance não estavam bons. O cara empatava e estava bom. Como é que está bom? “Ah, perdeu, empatou”. Assim, não vai ganhar nunca. É uma questão de mentalidade vencedora. O jogador tem que pegar gosto pela vitória. Isso é um negócio que tem que ter na veia aqui. Ainda mais na seleção brasileira né?”, afirmou.
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A cobrança por resultados melhores vem seguida dos últimos resultados abaixo do esperado. Nas últimas quatro edições do Mundial sub-20, a seleção se classificou apenas em 2015 – geração de Gabriel Jesus, Malcom e Andreas Pereira – enquanto o último título veio em 2011 – time que contava com Casemiro, Oscar e Philippe Coutinho.
Antes da disputa do Mundial, a seleção disputa o Sul-Americano e precisa de uma boa campanha para carimbar a vaga no campeonato organizado pela Fifa. Quatro equipes se classificam para a competição que será disputada na Indonésia, em maio de 2023.
– A gente vai muito mais consistente, mais forte. É uma geração muito boa, que já vem de um ciclo de campeão sul-americano sub-15, na época com o Paulo Victor Gomes (hoje técnico do sub-20 do Palmeiras), no Paraguai. Ramon vai para o primeiro torneio oficial dele. Ele está indo bem, está fazendo bom trabalho – disse.
Cargo em risco
A campanha no Sul-Americano também vai definir o futuro de Ramon Menezes no comando da seleção sub-20. Em caso de boa participação, o ex-jogador também pode treinar a seleção olímpica – assim como mais uma não ida ao Mundial pode encerrar o ciclo do profissional no cargo.
Enquanto as competições não chegam, Ramon Menezes vai divulgar – ainda nesta semana – os convocados para os últimos testes antes da lista final para o Sul-Americano – agendado para o início de 2023, na Colômbia.
