O zagueiro Eduardo Bauermann, que pertence ao Santos, conseguiu habeas corpus e não terá que prestar depoimento na CPI da Manipulação do Futebol, na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira, 13.
O que você deve saber?
- O zagueiro foi informado sobre a convocação para o depoimento na semana passada e, até a última segunda-feira, 12, não havia sido encontrado.
- A medida judicial teve assinatura do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), e garante também o direito de Bauermann ficar calado – caso queira comparecer – e não assinar qualquer documento que o obrigue a dizer a verdade.
- Entre os oito jogadores investigados pela Operação Penalidade Máxima, Bauermann teve uma das punições mais leves no julgamento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no início deste mês. O zagueiro recebeu 12 jogos de suspensão.
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Na última segunda-feira, 12, a defesa solicitou a anulação da participação do jogador no esquema. Os advogados entendem que o Ministério Público de Goiás não tem capacidade para conduzir o caso, pois são investigados episódios de manipulação em diversos estados.
O zagueiro está suspenso preventivamente pelo Santos desde o dia 16 de maio e tem contrato até o fim deste ano. A tendência é que ele seja negociado com uma equipe da Turquia nos próximos dias, conforme apurou o Sambafoot.
Eduardo Bauermann passou a ser investigado por receber R$ 50 mil de um apostador para levar cartão amarelo no jogo entre Santos e Avaí, pela 36ª rodada do Brasileirão de 2022. Ele não cumpriu o combinado e assegurou que seria expulso no jogo seguinte, contra o Botafogo, para compensar e levou vermelho após o fim do jogo.
Contudo, a maioria das casas de apostas não contabiliza cartão vermelho depois do apito final. Ou seja, o defensor assumiu a dívida com o grupo de apostadores e concordou em pagar R$ 1 milhão.