Bandeira de Mello se pronuncia sobre documentário sobre Incêndio no Ninho do Urubu, CT do Flamengo

Atual deputado federal pelo Rio de Janeiro era o presidente do Flamengo no momento da inauguração do CT
2024-03-15 01:57:41

Nesta quinta-feira (14), estreou no serviço de streaming pago Netflix o documentário "O Ninho: Futebol e Tragédia", que fala a respeito do incêndio no Ninho do Urubu, CT do Flamengo, em 8 de fevereiro de 2019.

Apesar de o presidente do momento do incêndio ser Rodolfo Landim, o atual deputado federal Eduardo Bandeira de Mello (PSB-RJ) foi o que inaugurou o CT Ninho do Urubu, em 2018.

Bandeira se pronuncia sobre o documentário

  • Em texto publicado no blog do jornalista Juca Kfouri, no portal UOL, o ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, deu explicações sobre a possível responsabilidade da gestão dele no incêndio.
  • O atual deputado federal pelo Rio de Janeiro enumerou sete itens que, segundo ele, atestam a inocência da gestão dele à frente do Flamengo.

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Veja o que escreveu Eduardo Bandeira de Mello:

“1- O Flamengo nunca foi notificado por nenhum órgão acerca das condições de segurança dos módulos habitacionais. 

2- A interdição que teria acontecido em outubro de 2017 por parte da prefeitura se referia à inexistência de alvará para o conjunto do imóvel.

– Eram 150 mil metros quadrados onde havia um CT inaugurado no final de 2016 funcionando normalmente, a obra do novo CT e as instalações provisórias das categorias de base. A prefeitura não fez nenhum tipo de consideração sobre os alojamentos.

– Essa ‘interdição" nunca chegou ao conhecimento da diretoria do clube nem aos escalões superiores da prefeitura.

– Os vice-presidentes e o CEO do clube assinaram documento nesse sentido.

– Por ocasião da inauguração do novo CT, o prefeito do Rio mandou representante à solenidade, o que evidencia que não tinha conhecimento de que se tratava de uma instalação interditada pela sua própria administração.

– A fiscal da prefeitura responsável pela ‘interdição" declarou em juízo que não deu conhecimento do fato ao prefeito e nem mesmo ao seu superior hierárquico imediato.

– A imprensa esportiva do Rio frequentou o local por quase um ano e meio cobrindo treinamentos, realizando entrevistas e nunca desconfiou de que estavam numa instalação interditada, o que certamente seria uma notícia a ser divulgada.

– As multas lavradas, de pequena monta, foram na sua esmagadora maioria, cobrados do clube após o incêndio.

3- Assim, é falsa a afirmação de que o clube teria informações acerca da insegurança do local.

4- Todos os relatórios das inspeções feitas pelo Ministério Público de 2014 até o final do mandato que se encerrou em 2018 atestam significativas melhorias nas instalações dedicadas aos atletas da base.

5- Com a inauguração do CT 2 em novembro de 2018, o CT 1, até então utilizado pelos atletas profissionais, ficou à disposição das categorias de base. Em dezembro de 2018, o time do sub-17 que disputou a final da Copa do Brasil já ocupou as novas instalações.

6- As instalações provisórias que foram usadas até novembro de 2018 (e depois retomadas em janeiro de 2019 já pela nova administração) eram módulos habitacionais em estruturas de contêineres largamente utilizadas em hotéis, escritórios, unidades médicas, plataformas oceânicas e até no alojamento do corpo de bombeiros. Foram alugadas pelo Flamengo na principal empresa brasileira do setor e o contrato dizia expressamente que o material era a prova de fogo. Por essa razão, nem a investigação policial nem a denúncia do MP imputam qualquer responsabilidade aos dirigentes do Flamengo quanto a isso.

7- Com relação à troca de e-mails citada no documentário onde funcionários do clube debatem sobre a conveniência de não tomar providências em relação a irregularidades nas instalações, trata-se de apuração realizada pelo UOL sobre um episódio extremamente grave que, por razões que desconheço, não foi considerada no processo. Quando a notícia surgiu, eu já não era dirigente do clube e não tinha como tomar qualquer atitude. Entendemos que o assunto deveria ter sido objeto de rigorosa apuração no clube e na justiça. E todas as pessoas envolvidas devidamente identificadas".

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