O Atlético-MG venceu o Botafogo por 1 a 0 no último sábado (16), na Arena MRV, pelo Campeonato Brasileiro. Aos 43 minutos do segundo tempo, o árbitro Ramon Abatti Abel anulou um gol de Diego Costa que daria o empate ao Fogão.
O que aconteceu?
> No lance, após lançamento na área do Galo, Maurício Lemos cortou e a bola sobrou para o atacante do alvinegro carioca, que bateu forte para balançar as redes;
> O bandeirinha sinalizou impedimento, que foi confirmado pelo VAR;
> Nesta terça-feira, Wilson Seneme, chefe de arbitragem da CBF, afirmou no programa “Papo de arbitragem”, que a decisão da anulação do gol foi correta.
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No lance, após lançamento na área do Galo, Maurício Lemos cortou e a bola sobrou para o atacante do alvinegro carioca, que bateu forte para balançar as redes. O bandeirinha sinalizou impedimento, que foi confirmado pelo VAR.
Nesta terça-feira, Wilson Seneme, chefe de arbitragem da CBF, afirmou no programa “Papo de arbitragem”, que a decisão da anulação do gol foi correta. De acordo com ele, o corte do zagueiro do time mineiro não configura um novo lance e, portanto, Diego Costa se aproveitou da posição irregular para marcar o gol.
“Gostaria de fazer um comentário em relação ao que o assistente de campo, o Bruno Pires, fala. Em princípio, ele considera que o defensor (Maurício Lemos) não tem uma ação deliberada, ele não joga a bola. Ele tem, na verdade, um rechaço com dificuldade, não jogou deliberadamente a bola, como diz a regra 11” disse Seneme. “Isso gerou uma vantagem para o jogador que estava em impedimento”, completou.
“É fundamental que nessa hora o assistente, o responsável por essa jogada, ative a cabine com esses conceitos. Ele ativou o conceito de posição e que a jogada do jogador de preto não era uma jogada com plenos controles para gerar uma nova ação, uma nova jogada. Foi um desvio, não se torna uma nova origem”, concordou o ex-árbitro Péricles Bassols.