O Atlético-MG empatou em 0 a 0 com o Santos na Vila Belmiro no último domingo (23) em partida válida pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Ao longo da partida, o Galo finalizou 14 vezes, mas não balançou a rede nenhuma vez.
O alto número de chutes, e poucos gols, tem sido uma tendência do time comandado por Eduardo Coudet nas últimas semanas. Na derrota para o Vasco, pela primeira rodada do Brasileirão, foram 24 finalizações e um gol. Depois, contra o Athletico pela Copa Libertadores, mais 22 chutes para fazer o gol da derrota por 2 a 1. Somando os últimos três confrontos do Atlético-MG, portanto, foram 60 finalizações com apenas dois gols marcados.
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“Temos que converter em gols”
Artilheiro do Atlético-MG na Libertadores com cinco gols, o atacante Paulinho perdeu uma das chances mais claras de abrir o placar contra o Santos. Após receber lançamento, saiu cara a cara com o goleiro João Paulo, mas adiantou demais a bola e perdeu a oportunidade.
“Ali, infelizmente, a bola veio forte. Eu ainda tentei fazer o domínio para ela não escapar e acabou que ficou muito forte o toque e, infelizmente, a gente não conseguiu marcar o gol. Mas é voltar ao trabalho, porque quarta-feira tem decisão na Copa do Brasi”, afirmou o jogador.
Paulinho disse também que acredita que o Galo está jogando melhor que seus adversários, mas não está convertendo as chances criadas em gols. Para ele, é preciso manter a tranquilidade para que os resultados venham.
“A gente trabalha para chegar no jogo e ganhar os três pontos que são importantes. É continuar mantendo a cabeça fria. Independentemente da condição, a gente sabe que tem como sair vencedor. Estamos sendo superiores ao time adversário, mas temos que converter em gols”, concluiu o atacante.
