Após a venda de Calebe ao Fortaleza por R$ 6 milhões, o Atlético-MG chegou perto de obter R$ 60 milhões em negociações de jogadores neste ano. O valor é quase 75% da meta orçamentária para o ano inteiro de 2023.
Contribuíram para esse número a venda da dupla Guga e Keno ao Fluminense, por cerca de 2,5 milhões de euros, e a venda de Nacho Fernández ao River Plate por pouco mais de R$ 10 milhões, além de abater a dívida que o Galo tinha na Fifa pelo jogador. Além disso, o time mineiro permaneceu com percentual de vendas futuras de Guga (25%), Calebe (35%) e Jair (20%), que foi para o Vasco por R$ 13 milhões.
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Metas do Atlético-MG
A meta do Atlético-MG é chegar a R$ 80 milhões na comercialização de direitos econômicos de jogadores em 2023. Para atingir o objetivo, pode vender o goleiro Rafael ao São Paulo, por cerca de R$ 5 milhões, e negociar Nathan. O jogador, que iria render 300 mil euros em empréstimo, não quis ficar no Fluminense e retornou ao Galo, mas está fora dos planos do técnico Eduardo Coudet.
A meta de 2022, estabelecida em R$ 140 milhões, não foi atingida, uma vez que a venda de Junior Alonso ao Krasnodar, no valor de quase R$ 50 milhões, foi considerada no balanço financeiro de 2021. A venda de jogadores é uma das principais fontes de receitas do clube, atrás apenas dos direitos de TV e premiação das competições. Com a inauguração da Arena MRV, as arrecadações com patrocínios também devem ajudar os cofres do Galo, já que o clube prevê receitas perto de R$ 100 milhões até o fim do ano.
