Bruno Muzzi, CEO do Atlético-MG, admitiu nesta semana que o clube reduziu o investimento que fará no futebol feminino.
O valor, que antes girava na casa dos R$ 9 milhões, diminuirá para cerca de R$ 5 milhões.
Leis de Incentivo
- Antes de se tornar uma SAF, o Atlético-MG utilizava as Leis de Incentivo ao Esporte para buscar parte dos valores investidos no futebol feminino;
- Após a transformação em uma sociedade anônima, porém, o clube precisa aguardar um tempo determinado para voltar a captar recursos;
- "Vamos buscar a Lei do Incentivo a partir de setembro, para irmos melhorando aos poucos", explicou Muzzi.
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Motivo da redução
"A gente não tem as receitas vindas das Leis de Incentivo. Essa é uma das razões que nos fez segurar um pouco. O orçamento do Atlético-MG hoje para o futebol feminino está na casa dos R$ 5 milhões, e a gente vai agora buscando mais patrocínios. Vamos buscar a Lei do Incentivo a partir de setembro, para irmos melhorando aos poucos", explicou Muzzi.
Antes de se tornar uma SAF, o Atlético-MG utilizava as Leis de Incentivo ao Esporte para buscar parte dos valores investidos no futebol feminino. Após a transformação em uma sociedade anônima, porém, o clube precisa aguardar um tempo determinado para voltar a captar recursos.
"Sem dúvida, a gente enxerga o futebol feminino como um caminho a ser seguido mesmo. A gente vai ter Copa do Mundo. A gente acha que as pautas com os patrocinadores sobre o futebol feminino são muito importantes. Todo patrocinador vê com bons olhos. A tendência, como nos Estados Unidos, vem crescendo, na Europa também, e a gente não deve ficar atrás disso", afirmou o dirigente.
“A SAF vê com bons olhos, mas tudo precisa ser feito com equilíbrio e precisa ser sustentável. Essa é a nova visão a longo prazo. Precisa ser equilibrado, para que depois a gente não tenha que dar um passo atrás", completou Muzzi.
Aportes da SAF
Após virar uma SAF em novembro de 2023, o Atlético-MG recebeu um aporte de R$ 400 milhões. Na ocasião, Sérgio Coelho, presidente do Galo, disse que o futebol feminino não iria receber nenhuma parte deste investimento.
Em fevereiro deste ano, um novo aporte foi aprovado para entrar nos cofres do clube mineiro. Muzzi explicou como o dinheiro será utilizado no futebol feminino.
"Todo aporte da SAF vem para reestruturação da SAF como um todo. Faz parte dos custos da SAF o futebol masculino, o futebol de base e o feminino. O feminino é uma pequena parte ainda e a gente tá fazendo muito trabalho de gestão, sem gastar muito, mas dando o apoio, dando estrutura, para poder melhorar. Esse é o caminho", afirmou o dirigente.
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