Desde a sua inauguração, em agosto deste ano, a Arena MRV, novo estádio do Atlético-MG, já recebeu quatro shows musicais. Nesta semana, Thiago Maia, diretor financeiro da SAF do Galo, afirmou que os eventos continuarão em 2024 e que o clube planeja arrecadar cerca de R$ 10 milhões com eles.
O que aconteceu?
> Thiago Maia também afirmou que o clube planeja aumentar ainda mais a arrecadação com shows nos próximos anos;
> A Arena MRV receberá shows do cantor inglês Paul McCartney nos dias 3 e 4 de dezembro;
> Os eventos impedirão que o Atlético-MG mande seu jogo contra o São Paulo no local.
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“O orçamento do ano que vem é para arrecadar um pouco mais de R$ 10 milhões (com shows). Estamos aprendendo a operar a Arena, o próprio Allianz foi assim. No primeiro ano, tiveram um show de grande porte, no segundo só dois, para depois virarem essa máquina que são. Temos que ir aprendendo. A gente estima de bilheteira e sócio torcedor algo em torno de R$ 100 milhões por ano”, disse o dirigente.
Se a meta parece alta, Thiago Maia também afirmou que o clube planeja aumentar ainda mais a arrecadação com shows nos próximos anos.
“Somos muito pés no chão quando a gente faz o nosso plano de negócios. Nós estamos colocando no primeiro ano para arrecadar R$ 10 milhões, depois subir para R$ 20 milhões. Dá pra chegar em R$30 milhões. Se comparar com o Palmeiras, eles ganham 100 milhões em eventos no ano. Estamos muito pés no chão, conhecendo o mercado”, completou.
A Arena MRV receberá shows do cantor inglês Paul McCartney nos dias 3 e 4 de dezembro, que impedirão o Atlético-MG de mandar o jogo contra o São Paulo no local. Thiago Maia explicou a diferença entre os eventos do Maroon 5 e de Paul McCartney, e afirmou que o futebol continuará sendo a prioridade do estádio.
“O show do Maroon 5 nós fomos os produtores. Nós contratamos uma produtora, corremos os riscos dos ingressos, dos custos e o que sobrasse era nosso. Isso vamos fazer uma vez por ano e olhe lá. Não é a intenção da Arena. Paul McCartney a gente recebeu um aluguel. Eventos são complementos do nosso plano de negócios. Nem de longe eles se comparam a jogos, bilheterias e tudo mais”, concluiu o dirigente.