Agora está no papel: Atlético-MG e Galo Holding concluíram a venda de 75% da SAF. Em assembleia nesta quarta-feira (1), com a presença de credores dos CRI’s (Certificado de Recebíveis Imobiliários), o clube completou os últimos detalhes. O aporte é de R$ 913 milhões, sendo 600 milhões de forma imediata para acordo com credores e manter a parte operacional até 2026.
O que você precisa saber?
- A Galo Holding é composta pelos empresários Rubens e Rafael Menin e Ricardo Guimarães, além dos fundos de investimentos Figa e Galo Forte.
- O clube recebeu R$ 500 milhões na noite desta quarta e aguarda o restante do aporte nesta semana.
- O valor do aporte está dividido da seguinte forma: R$ 400 milhões da família Menin e Ricardo Guimarães, R$ 100 milhões do Galo Forte, do banqueiro Daniel Vorcaro (CEO do banco Master), e outros R$ 100 milhões do Figa, que ainda não possui a quantia e busca parceiros para captação de recursos.
- Os R$ 313 milhões restantes serão por meio de conversão de dívida com os Menins e Guimarães. Portanto, os empresários são responsáveis por injetar R$ 713 milhões na SAF;
VEJA TAMBÉM:
++ CBF não irá parar o Campeonato Brasileiro na Copa América, a exemplo de 2021
++ CONMEBOL define datas das finais da Libertadores e da Sul-Americana de 2024; confira
++ América-MG x Atlético-MG – relembre como foi o jogo no primeiro turno
Aproveite e siga o Sambafoot no Facebook, no Instagram e no Twitter!
Os Menins e Ricardo Guimarães possuem 78% da Galo Holding, o que corresponde a 58,5% da SAF. Os fundos de investimentos terão 11% da Galo Holding cada, o que representa a 8,25% do total da SAF para cada.
Na assembleia desta quarta, os credores aprovaram a inclusão da Arena MRV como propriedade da SAF. O grupo também autorizou que o clube não faça pagamento antecipado aos credores, que preferem receber os valores de forma regular até o vencimento, em 2029. Os membros do CRI’s, por outro lado, não aceitaram que as contas da SAF se tornem garantias no negócio.
Além do estádio, a Galo Holding será detentora da Cidade do Galo e ativos do futebol. É importante ressaltar que a SAF assumirá o pagamento de 100% das dívidas do clube associativo, que mantém os outros 25% das ações e permanece Sede Lourdes e os clubes Labareda e Vila Olímpica.
Em julho, o CEO do Atlético, Bruno Muzzi, afirmou que o patrimônio do clube foi avaliado em R$ 2,1 bilhões. A dívida total do Galo é de R$ 1,8 bilhões e será arcada pela SAF. Portanto, a associação ficará com R$ 300 milhões. Somando esse valor ao aporte dos investidores (R$ 913 milhões), sobrará R$ 1,2 milhão de patrimônio líquido para o Atlético.