O dia 17 de maio celebra o Dia Internacional da Luta Contra a LGBTfobia, a data foi escolhida para promover ações de combate ao preconceito contra pessoas da comunidade LGBTQIAP+ e os principais clubes mineiros – Atlético-MG e Cruzeiro – se manifestaram nas redes sociais pedindo o fim da homofobia no futebol, e por consequência, na sociedade.
> A publicação do Galo coloca uma bandeira do clube ao lado de uma da comunidade LGBT e pede que os torcedores não entoem cânticos homofóbicos no estádio, além de pedir respeito “em todos os âmbitos da sociedade”.
> A postagem da Raposa reflete um testemunho de um torcedor celeste LGBT e o medo que a comunidade tem de frequentar os estádios em jogos de futebol. No encerramento, o autor afirma: “Quero voltar a ver o Cruzeiro de perto, torcer junto com meus amigos, fazer a festa nas arquibancadas com a Nação Azul”.
> O dia 17 de maio é emblemático para a luta contra a homofobia, já que foi nesta data do ano de 1990 que a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade de seu Código Internacional de Doenças (CID).
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O Cruzeiro é um time de todos. #DiaInternacionalDeCombateÀHomofobia #CruzeiroContraAHomofobia pic.twitter.com/1dzsn9MfiR
— Cruzeiro 🦊 (@Cruzeiro) May 17, 2023
🌈 Por respeito, dignidade, pelo direito de amar livremente. Toda pessoa tem direito à vida e à proteção do Estado.
No Dia Internacional de Combate à LGBTfobia, o #Galo reforça a luta contra o preconceito e pede ao torcedor que não entoe cânticos homofóbicos no estádio. Pedimos… pic.twitter.com/RnxmCxDXKr
— Atlético (@Atletico) May 17, 2023
Além de Galo e Raposa, outros 14 clubes da primeira divisão também não deixaram passar a data em branco – até 15h35 (de Brasília): Athletico Paranaense, Bahia, Botafogo, Corinthians, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Santos, São Paulo e Vasco da Gama.
Aumento nos casos de homofobia no futebol brasileiro
A luta contra a homofobia está longe de ser fácil e um estudo da CBF em parceria com o Coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+ apontou alta de 76% de ataques homofóbicos em estádios, redes sociais e na mídia no ano passado. No Anuário do Observatório do Coletivo, 74 casos de intolerância foram registrados. Em 2021 foram 42 incidentes e em 2020, 20 episódios.