A Conmebol divulgou, nesta quinta-feira (20), o áudio da revisão do pênalti marcado para o Athletico no confronto contra o Atlético-MG, pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Libertadores, na última terça-feira (18). A penalidade máxima, que aconteceu por toque de braço na bola de Paulinho, foi questionada por jogadores e comissão técnica do Galo.
No gramado, o árbitro Pablo Echavarria disse que a bola bateu no peito do atacante do time mineiro e que a cabeçada que gerou o toque foi dada muito próxima ao seu corpo. O VAR, porém, orientou Pablo a analisar o lance no monitor: “Vá ao programa. Cabeça do atacante, mão com o volume ampliado”. Depois de rever a jogada, o árbitro mudou de opinião: “Perfeito, há uma mão de bloqueio. Vou com pênalti e cartão amarelo ao camisa 10”.
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Críticas do Atlético-MG
O Atlético-MG criticou a falta de critério da arbitragem, pois afirma que lance similar aconteceu na primeira partida da fase de grupos, contra o Libertad, no Mineirão. Na ocasião, a bola também bate no braço de um jogador do time paraguaio, mas a arbitragem não marcou pênalti para o Galo e sequer chamou o árbitro para revisar o lance no monitor.
Após a partida, Hulk afirmou que conversou com o quarto árbitro, que teria concordado com ele que o pênalti não deveria ser marcado.
“O Paulinho estava muito em cima, vim conversar com o quarto árbitro, falei: “Professor, a regra diz que se tiver muito próximo, não é pênalti”. Ele disse: “Exatamente, não foi pênalti, mas o VAR tem que chamar para a decisão ser do árbitro”. Só o árbitro viu pênalti”, afirmou o atacante do Galo.
Hulk também reclamou da tolerância com a cera por parte da arbitragem, principalmente quando os goleiros estão com a bola.
“É Campeonato Brasileiro ou Conmebol, o jogo para muito. O goleiro faz o que quer. Se a gente estiver ganhando, o Everson vai fazer o que quiser e não vai tomar cartão. Se o time adversário tiver ganhando, ele vai fazer o que quiser. Enquanto isso não mudar, vai ser uma m**** o futebol”, concluiu ele.