Preso há 38 dias em Barcelona, Daniel Alves agora precisará contestar a Ciência. Desta vez, a defesa do jogador tem que contra argumentar um artigo científico, publicado em 2004 e assinado pelo pesquisador britânico Roy Levin. Enquanto o jogador brasileiro alega ‘sexo consensual’ para contrapor a acusação de estupro, movida por uma jovem espanhola, os estudos de Levin sugerem o oposto.
No início de fevereiro, o advogado do atleta, Cristóbal Martell, tentou comprovar o álibi de Daniel Alves, utilizando um relatório médico. O documento foi produzido pelo Hospital Clínic, local onde a vítima foi atendida logo após a agressão sexual.
O atestado aponta que não foram identificadas ‘lesões vaginais típicas de relações sexuais secas’ (sem lubrificação) ou ‘lesões compatíveis com sexo à força’. Assim, o relatório médico sugere que a mulher estaria lubrificada durante o ato.
A tese do pesquisador Roy Levin, um dos maiores especialistas do Reino Unido em Fisiologia da Sexualidade, é possível haver lubrificação vaginal ou orgasmos involuntários durante um estupro. Apesar da violência, essa seria uma ‘resposta’ do corpo feminino para protegê-lo da agressão.
VEJA TAMBÉM
++ Caso Daniel Alves: tribunal mantém jogador preso
++ Mulher de Daniel Alves manda indireta para o jogador citando música da Shakira
++ Ao saber que continuará preso, Daniel Alves recusa refeições e se isola na prisão
Aproveite e siga o Sambafoot no Instagram, no Twitter e no Facebook!