Após rebaixamento, CEO do Atlético-MG admite erro com o feminino

Vingadoras fizeram pior campanha da história da competição, com 1 ponto em 13 rodadas
Publicado em 23/07/2024 às 20h18

O Atlético-MG foi rebaixado no Campeonato Brasileiro Feminino deste ano com a pior campanha da história da competição. Após 13 rodadas, as Vingadoras acumularam um empate e 12 derrotas.

Com o desempenho, Bruno Muzzi, CEO do Galo, admitiu erros com a categoria feminina do clube.

Muzzi fala sobre as Vingadoras

  • "Até antes da SAF, praticamente até dezembro, ele [o futebol feminino] era gerenciado por diretores não profissionais";
  • "A SAF, daqui para frente, acredita no futebol feminino";
  • "Quando fechamos um patrocínio hoje, qualquer que seja, se o futebol feminino estiver incluído, a verba será destinada ao futebol feminino".

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Muzzi admite erros

"Até antes da SAF, praticamente até dezembro, ele era gerenciado por diretores não profissionais. A partir de dezembro e janeiro, quando foi estabelecido um orçamento que saiu de R$ 8 milhões (2023) para R$ 6 milhões, em função da reestruturação, as medidas tomadas não foram as melhores. A gente precisou entrar no futebol feminino para reestruturar de fato", disse Muzzi.

Sabíamos que iria acontecer o que aconteceu (rebaixamento). No entanto, preferimos, dentro do orçamento, fazer orçamentos que eram possíveis, com decisões tomadas nos anos anteriores, porque tinha jogadoras com contrato em curso", completou o dirigente.

Investimentos e patrocínios

O Atlético-MG contratou Ricardo Guedes como novo diretor do futebol feminino e Adriano Gutierrez como técnico.

"Preferimos fazer muitos investimentos na equipe gerencial. Trouxemos o Ricardo, um técnico novo, estamos utilizando o CIGA para composição do elenco, e a SAF, daqui para frente, acredita no futebol feminino. Vai passar por esse ano de sofrimento, mas tenho certeza que estará equilibrado, sustentável e competindo em dois ou três anos. O futebol feminino faz parte da nossa estratégia, ele é importante para a gente e será organizado", disse Muzzi.

O dirigente também falou sobre as mudanças no dinheiro de patrocínios

"Quando fechamos um patrocínio hoje, qualquer que seja, se o futebol feminino estiver incluído, a verba será destinada ao futebol feminino. Era diferente no passado. A gente oferecia o futebol feminino para subir o valor, mas sem contrapartida. Hoje, não. Se captarmos 2 milhões de reais, e o feminino levar 10%, esse valor vai para o feminino ajudar nas receitas", afirmou ele.

"Decidimos, com orçamento, melhorar a estrutura, porque o futebol feminino já tem uma estrutura um pouco melhor, ainda que haja muito a fazer. O time treina no CT, tem um campo novo na Vila Olímpica, que tem estrutura de vestiário, estrutura médica, os transportes, alimentação sendo ajustada. Hoje, a gente participa semanalmente de um comitê para tratar do futebol feminino", concluiu Muzzi.

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