Ao ser perguntado sobre críticas às dancinhas da Seleção, Tite defende: “É a cultura brasileira. Nossa forma de ser”

Técnico concedeu entrevista coletiva às véspera do jogo decisivo pelas quartas de final da Copa, contra a Croácia
Publicado em 08/12/2022 às 12h51

A classificação para as quartas de final, contra a Coréia do Sul, na última segunda, teve grande atuação, gols e dancinhas nas comemorações, o que acabou gerando críticas. Porém, na manhã desta quinta, o técnico Tite concedeu entrevista coletiva e defendeu os jogadores do Brasil, citando a cultura brasileira e aproveitou para mandar um recado: “se tiver que dançar, vou dançar”.

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Depois da goleada de 4 a 1 sobre os coreanos, que garantiu a vaga nas quartas, contra a Croácia, as comemorações com danças dos brasileiros incomodaram a Roy Keane, ex-jogador irlandês. Na sequência, o ex-atleta Alexi Lalas, dos Estados Unidos, defendeu os brasileiros. Tite falou sobre o episódio e evitou criar mais polêmica.

“Não é minha seleção. É a seleção brasileira, que tenho responsabilidade de ser técnico. Eu lastimo muito e não vou fazer comentários de quem não conhece a história e cultura do Brasil, o jeito de ser. Eu respeito a cultura e o jeito que eu sou, a seleção que trabalho. É a cultura brasileira, e ela não vai desmerecer nenhum outro. É a nossa forma de ser”, disse o treinador.

Vai dançar, Tite?

Caso o Brasil marque gol, nesta próxima sexta, podemos esperar dancinha do Tite? Durante a coletiva, o treinador brincou com a situação e admitiu que precisa treinar mais para melhorar nos passinhos.

“Aqueles que eu trabalho e realmente me conhecem e sabem de bastidor, se tiver que dançar, vou dançar. Só que tenho que treinar mais. Pescoço é duro”, disse o técnico na coletiva antes do jogo contra a Croácia.

Tite também comentou sobre o time croata,  bem em prorrogações e disputas de pênaltis. Na Copa do Mundo de 2018, a equipe venceu nos pênaltis nas oitavas e nas quartas de final. Na semi, ganhou na prorrogação.

“Há, sim, uma qualidade técnica individual e coletiva, há uma resiliência, persistência, e para chegar ao alto nível isso é preciso. Meu foco é repetir o padrão e fazer um jogo de excelência da seleção brasileira. Aí, quem for melhor vai passar”, explicou.

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