O interesse do Real Madrid em renovar com Carlo Ancelotti por mais duas temporadas não preocupa a CBF, que dá como certa a contratação do italiano para comandar a seleção brasileira até a Copa do Mundo de 2026. A entidade tem garantias jurídicas de que o treinador vai assumir o cargo a partir de junho do ano que vem. De maneira oficial, o técnico, entretanto, afirma que não há nenhum acordo.
O que você precisa saber?
- A expectativa da CBF é de que a contratação de Ancelotti seja oficializada em janeiro, mês no qual está previsto em contrato a obrigatoriedade de técnico e Real apresentarem – de forma conjunta – uma carta de intenção para anunciar que o vínculo entre as partes, válido até junho de 2024, será ou não renovado, como publicou o “ge”.
- O técnico italiano tem um pré-contrato com a CBF desde o meio do ano. A diretoria merengue, segundo a imprensa espanhola, está disposta a atravessar o negócio e programa uma reunião com o treinador e seus representantes nos próximos dias.
- Além do desejo de Ancelotti trabalhar na Seleção, a CBF tem ao seu favor uma relação estremecida entre treinador e Real.
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O presidente Florentino Pérez não aprovou o desempenho da equipe última temporada, que teve três títulos (Copa do Rei, Mundial de Clubes e Supercopa da Uefa). Meses depois, a insatisfação mudou de lado: Ancelotti ficou incomodado com a decisão do clube de não contratar Harry Kane, hoje no Bayern de Munique.
A programação da CBF é de que Ancelotti seja o técnico já na Copa América de 2024, que tem início previsto para 20 de junho e término para 14 de julho. Com isso, Fernando Diniz segue como interino até março, quando a seleção brasileira disputa amistosos contra Inglaterra e Espanha. O vínculo do atual comandante vai até junho.
O Brasil terminou 2023 com recordes negativos. Com cinco derrotas, um empate e três vitórias, a equipe teve aproveitamento de 37% e pior retrospecto desde 1940, quando sequer havia chegado a uma final de Copa do Mundo. A Seleção ainda faz a pior campanha no atual formato das Eliminatórias – na qual ocupa a sexta colocação após seis rodadas, com sete pontos – e vem de três derrotas seguidas pela primeira vez na história.
A sequência negativa do Brasil tem a primeira derrota como mandante na história da competição, para a Argentina. Antes, a Seleção perdeu para a Colômbia, outro fato inédito, e foi derrotada pelo Uruguai pela primeira vez em mais de 20 anos.