Vice-campeã do Mundo, a seleção da Croácia surpreendeu os torcedores brasileiros, que contavam com o hexa em 2022. Mas você sabe como este pequeno país, que tem uma população 56 vezes menor do que a do Brasil, conseguiu este feito?
Entre os fatores para isso, podemos citar: a renovação da defesa titular, a magnífica forma do craque Luka Modric, bem como a descoberta de um goleiro em estado de graça. Assim, confira abaixo a explicação detalhada do motivo do trabalho do treinador Zlatko Dalic dar tantos frutos.
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Manutenção do trabalho
Em primeiro lugar, é preciso reconhecer a manutenção do treinador e de sua comissão técnica. Dalic assumiu o cargo em 2017, um ano antes da Copa da Rússia, classificou a seleção para o Mundial e conseguiu a façanha de levar a equipe até a final, perdendo a decisão para a França.
Com jogadores experientes e determinados, Dalic incutiu o espírito de equipe num país de poucos habitantes, superando sempre decisões de pênaltis em sua caminhada até a finalíssima contra os franceses. Feito, aliás, que tem se repetido no Catar: eliminou Japão e Brasil nas penalidades máximas, após empate no tempo normal e na prorrogação.
Craque Modric
Aos 37 anos, o camisa 10 do Real Madrid e da seleção croata não para de dar os seus recitais nos gramados, seja em jogos de clubes, seja em jogos de seleção. A sua exibição contra o Brasil recordou aos amantes do futebol aquela de Zidane em 2006, também numa Copa do Mundo.
Assim, Modric compensa a idade avançada com experiência: ele é o motorzinho da equipe, trocando passes tanto com o goleiro quanto com os atacantes. Um gênio do futebol!
Livakovic, o paredão croata
Se a defesa titular foi quase toda substituída em relação a 2018 (saíram Strinic, Vida e Vrsaljko; entraram Juranovic, Sosa e Gvardiol), a grande novidade está no gol. Livakovic teve a atuação da vida contra o Brasil, fazendo uma série de defesas difíceis, além de brilhar na decisão por pênaltis.
Comparação com o Brasil
Por fim, vale uma comparação da seleção croata com a brasileira, no quesito convocação. Assim, em ambas, apenas 8 jogadores foram mantidos de 2018 para 2022. Mas o principal talvez esteja mesmo na capacidade de Dalic extrair o melhor dos seus comandados, com os poucos recursos disponíveis. Feito que Tite não conseguiu no banco do Brasil.