O Santos e o Athletico Paranaense não falam a mesma língua. Os times já trocaram farpas e a relação dos presidentes que era cordial e frequente ficou inexistente. A informação é do portal “UOL”.
Dentro da diretoria do clube de Vila Belmiro há um consenso que os paranaenses trabalham de maneira antiética para contratar jovens de outras agremiações.
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Essa “estratégia” do Furacão ainda passa pela contratação de profissionais das bases de outros times e o Peixe acredita que a ida de seus ex-funcionários rumo ao Athletico funciona como uma espécie de “espionagem” dos futuros jogadores – além de estes profissionais “importarem” a metodologia de formação de atletas santista.
Nos últimos meses o Athletico tirou quatro nomes do Santos: Pablo Fernandez (técnico do sub-20), Thiago Macedo (técnico do sub-16), Rodrigo Chipp (coordenador de base) e Wesley Carvalho – este último estava certo para ser técnico do sub-20 do Santos, mas deixou o cargo para trabalhar na comissão técnica profissional do Furacão.
Dentro do Athletico, a visão é de os profissionais estavam desmotivados na Vila e que o Furacão ofereceu um plano de carreira e salários maiores.
“Ataques gratuitos”
A relação entre os clubes se encerrou de vez em junho, durante a apresentação do volante Fernandinho. O presidente do Athletico, Mario Celso Petraglia, criticou o Santos ao exaltar o momento do Furacão:
– O Athletico passou o Santos de trator. Não passou naquilo que vocês têm consciência que levam anos, décadas, que é a formação da torcida. Mas, no resto, o que o Santos significa perto do Athletico Paranaense? O Santos não tem teto. Baixou seu teto porque está quebrado – afirmou.
Boicote dos grandes de São Paulo
O ponto de discórdia mais recente entre os clubes também teve participação de Corinthians, Palmeiras e São Paulo.
Os rivais se uniram e enviaram um ofício à Federação Paulista de Futebol acusando o Athletico de aliciar jovens e pedindo que o Furacão seja excluído da Copinha de 2023. A FPF ainda não deu seu veredito.