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Advogado-geral da União Europeia concorda com Fifa e Uefa sobre criação de Superliga

Times que participarem de Superliga, se ela de fato for criada, não poderiam disputar torneios organizados por Fifa e Uefa
Publicado em 16/12/2022 às 01h00

Athanasios Rantos, advogado-geral do Tribunal de Justiça da União Europeia, apoiou a Fifa e a Uefa na decisão de sancionar clubes que possivelmente criem uma Superliga europeia. A ideia, proposta por 12 dos maiores clubes da Europa em 2021, seria a de organizar um campeonato sem a participação das duas entidades. Em resposta, Fifa e Uefa afirmaram que times envolvidos no novo torneio não poderiam disputar os campeonatos organizados por eles, como a Liga dos Campeões da Europa, por exemplo.

“Embora a Superliga Europeia seja livre para criar sua própria competição de futebol independente fora do ecossistema da UEFA e da FIFA, ela não pode, além de criar essa competição, continuar a participar de competições de futebol organizadas pela FIFA e pela UEFA sem a autorização prévia dessas federações”, escreveu o advogado-geral.

 

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Resposta dos clubes

A Associação Europeia de Clubes (ECA) se manifestou após o parecer do advogado-geral da UE. Presidida por Nasser Al-Khelaifi, proprietário do Paris-Saint Germain, a entidade expressou forte oposição pela criação da Superliga europeia.

“O parecer emitido hoje pelo advogado-geral do Tribunal de Justiça, Rantos, propõe uma clara rejeição dos esforços de alguns para minar os fundamentos e o patrimônio histórico do futebol europeu para a maioria. Como um órgão que representa quase 250 dos melhores clubes de futebol da Europa, a ECA é veemente em sua forte oposição aos poucos egoístas que buscam atrapalhar o futebol europeu de clubes e minar os valores que o sustentam”, afirmou o comunicado.

Vale ressaltar que o PSG não faz parte dos 12 clubes que propuseram a criação da Superliga. Eles são: Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United e Tottenham, da Inglaterra; Atlético de Madrid, Barcelona e Real Madrid, da Espanha; e Inter de Milão, Juventus e Milan, da Itália.

Após muitas críticas, inclusive de seus próprios torcedores, nove dos 12 clubes desistiram de apoiar o novo torneio: apenas Barcelona, Real Madrid e Juventus seguem com a iniciativa.

O parecer de Rantos não é definitivo, mas estima-se que os juízes do Tribunal de Justiça da União Europeia sigam a mesma linha de raciocínio em 80% dos casos.

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