Em entrevista coletiva, o lateral direito da seleção brasileira que deu um susto em todos os brasileiros por conta de uma lesão na estreia da Copa, falou que acha que virará zagueiro no futuro, isso mesmo. “Jogar na esquerda ou direita ou no centro é indiferente. Sai de forma natural para mim. Acho que em um futuro bem recente eu vou ser zagueiro, porque é onde eu estou desfrutando melhor”, frisou.
Danilo também disse que aprendeu a lidar com as opiniões externas para evoluir na carreira e, assim, conquistar uma vaga no time titular do Brasil. Rodeado de críticas ao ser convocado, ele falou um pouco sobre o seu processo de amadurecimento.
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Aos 31 anos, Danilo destacou que ao longo dos anos aprendeu a lidar com cobranças, “esse gosto do brasileiro de contar com laterais ofensivos e que vão à linha de fundo. Mas com o passar dos anos me adaptei ao futebol de diferentes maneiras, com diferentes escolas e treinadores. Percebi a necessidade de me adaptar. E funcionou. Se tratando de Seleção, demorou um pouco mais. Mas eu costumo dizer sobre inteligência cristalizada, a capacidade de focar realmente no que importa no momento e deixar o externo de lado”, disse.
Para ele, é muito importante ter o reconhecimento do torcedor brasileiro e o afeto, pois trabalham para isso, “massageia o nosso ego”. Porém durante sua carreira teve que escolher, focar nas críticas ou em seu desenvolvimento como jogador, em amadurecer de forma tática e técnica para continuar jogando em alto nível e na Seleção.
O atleta se tornou uma peça chave no esquema do técnico Tite. Isso porque o defensor se adapta em diversas funções. Com Alex Sandro e Alex Telles afastados por lesão, ele está sendo escalado na lateral esquerda, função que ele já exerceu outras vezes na carreira.
“Joguei assim por um bom tempo pelo Manchester City, onde talvez eu tenha tido o maior aprendizado. Na Juventus eu jogo assim há alguns anos. Acho que o segredo do sucesso na seleção, dessa nossa capacidade de transformar os esquemas táticos, é a disponibilidade dos jogadores”, analisou.
“A comissão trabalha, vê de acordo cada um o que pode ser melhor para o jogo, mas a disponibilidade dos jogadores em aceitar, fazer e compreender tudo da melhor maneira possível, faz com que as coisas possam funcionar. Não é uma tarefa fácil, mas a disponibilidade do grupo tem feito com que isso seja mais fácil”, concluiu.
A Seleção Brasileira enfrentar a Croácia, pelas quartas de final da Copa do Mundo, nesta sexta-feira, às 12 horas (de Brasília), no Estádio Cidade da Educação.
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