O Palmeiras recebeu a Inter de Limeira, nesta quinta-feira, no Allianz Parque, em um jogo marcado pela atuação de Weverton e também por dois pênaltis desperdiçados pelo Verdão. Na coletiva, apesar do resultado, Abel Ferreira se irritou ao ser questionado sobre a atuação de Endrick.
— As pessoas dizem que não gosto da imprensa, mas vou te dar a oportunidade de fazer outra pergunta. Se quiser fazer outra… Não quer? Pronto. O agente dele liga para vocês para perguntar individualmente em toda a coletiva? Estou dizendo, não faça pergunta individual. Não há uma santa coletiva de imprensa que não falem desse grande jogador. Todos temos que ser criativos. É a mesma pergunta toda coletiva de imprensa. Deixa o garoto estar em paz — esbravejou Abel.
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Abel também fez questão de dedicar a vitória ao médico do clube, Gustavo Magliocca, que completou 42 anos e trava uma batalha contra uma doença muito grave.
— Acho que foi a primeira vez em casa que demos muitas transições ao adversário. Era jogo para fazermos mais três ou quatro, e o adversário mais dois ou três. Ainda bem que as duas equipes tinham bons goleiros. Na segunda etapa equilibramos mais a equipe. Algumas dessas transições foram de erros não forçados, de passes não forçados.
— Na segunda corrigimos com o Rocha um pouquinho mais por dentro, dando mais proteção sem a bola e dando liberdade ao Menino chegar na área, como chegou. Quando tínhamos o Rony aberto e o Menino subindo, o Rocha fica por dentro. Mas ele tem essa liberdade de perceber o jogo e dar apoio e equilíbrio, mas quando sente o espaço, toca e aparece para cruzar — completou.
No fim, o português comentou sobre a eliminação do Flamengo no Mundial. O técnico afirmou que explicar a derrota não é tão simples quanto parece.
— O Flamengo ficou sem um jogador cedo, isso condiciona toda a história do jogo. Não vou me alongar nisso, já tenho tanto problema aqui. O que posso dizer é que o futebol brasileiro foi considerado o mais competitivo. Faço uma pergunta. Não estou defendendo ninguém. Os campeonatos europeus vão do meio do ano, nós começamos a treinar em janeiro e pegamos logo o Mundial, como aconteceu com o Flamengo. Eles (Europa) já estão em velocidade de cruzeiro. É desigual. Nós estamos decolando ainda. É uma dificuldade que nós temos, seja Flamengo, Corinthians, São Paulo ou Palmeiras. Seja quem for. Eu gostava de ver as coisas por outro lado. Gramados bons, tempo de descanso…
— Há muitas coisas para melhorar em termos de organização. Vamos tentar melhorar. Depois que estivermos bem organizados, calendários como devem ser, tempos de recuperação como devem ser… Eu venho de um “micro-ciclo” de jogar às 19h30, 20h30, agora, passando dois dias, me metem para jogar às 11h. Esse é o problema. Você está habituado ao mesmo ritmo, e aí vem uma quebra, fazendo o jogo às 11h30, em um campo que, segundo me disseram, está uma vergonha. Isso tem que ser cuidado — finalizou.