Quase uma semana depois do jogo contra o Vasco da Gama, no Rio de Janeiro, ainda são ouvidos rumores sobre um suposto erro proposital de Edmundo, no penal batido e não convertido. Um absurdo sem precedentes e que não pode ser levado em consideração por qualquer pessoa com plenas saúdes mentais.
Alguns ainda têm o destempero de contestar a história deste ídolo do Verdão. O que significa errar um pênalti num jogo de Campeonato Brasileiro? Eu me atrevo a dizer que não significa nada, quando o batedor já proporcionou tantas alegrias e participou de diversas glórias do time. Para o resultado do jogo, o erro foi lamentável, mas nada que pudesse arranhar a imagem de Edmundo na história palmeirense.
A crítica pode e deve ser feita, mas sem exageros e invenções. As pessoas podem contestar o jeito de bater o pênalti, a força do chute, a direção e até técnica utilizada. Mas nada de duvidar do amor que Edmundo sempre demonstrou pelo Palmeiras. Tanto que, no primeiro turno, o atacante marcou dois gols contra o mesmo Vasco.
O amor pelos ídolos pode ser bem analisado quando o jogador idolatrado muda de time. Um exemplo claríssimo é a final do Campeonato Brasileiro de 1997. Edmundo e Evair disputaram a final pelo Vasco, contra o Palmeiras. O choro dos palmeirenses após o segundo jogo era um pouco mais doloroso. Choramos pela perda do penta e também por termos sucumbido perante nossos ídolos.
O futebol moderno exige profissionalismo, mas Edmundo tem demonstrado muito amor pelo Alviverde e declarou que encerrará sua carreira aqui, depois do término de seu contrato, em 2007. As glórias nunca serão esquecidas, mas aquele pênalti perdido será apagado da memória dos palmeirenses e não manchará a vida esportiva do craque Edmundo.
