Por Valter Ferreira Mariano
Nos tempos atuais, leitores, ouvintes e telespectadores da mídia esportiva ou melhor, mídia futebolística, devem se manter conciente ao que se refere a arbitragem de futebol.
Hoje se discute de forma leviana as atuações dos árbitros (regra 05) e dos árbitros assistentes (regra 06) os chamados bandeirinhas, colocando em evidência erros cometidos ou decisões interpretadas de forma diferente. Erros dectados pelos olhos frios das câmeras de televisão, nos inúmeros ângulos. Erros acusados pelo “super tira-tema”. Erro como do gol de empate do Lanus diante do Corinthians pela Copa Sulamericana, erro de 16 cm, imagine 16 cm com a bola e os jogadores em movimento. O assistente visto por esta parafernália eletrônica cometeu um erro capital, porém, se visto pelo olho humano, seria um erro?
Esta forma equivocada de ver uma partida de futebol, tendo a arbitragem como vilã, tirando toda a responsabilidade dos “cartolas”, dos jogadores e treinadores, que na primeira divisão são contratados a peso de ouro, com salários milionários, é algo injusto e desumano.
Este conceito de responsabilizar a arbitragem vem progressivamente ganhando na mídia uma permuta cada vez maior do espaço para expor este falso conceito. O resultado disso é a marginalização do árbitro e dos assistentes. Não duvidem que uma boa arbitragem é tratada como mero caso à parte.
Estes equívocos conceituais ocorrem dos erros ocorridos numa partida de futebol. Erros cometidos por um ser humano!