[PAL] O jogo da superação

Após o empate suado contra o Atlético Paranaense, o técnico Marcelo Vilar defendeu o atacante Roger. “Eu falava aqui da outra vez, quando houve aquela polêmica com relação às declarações do Roger, que ele é um jovem jogador. É um garoto. Costumeiramente, não é isso aí. Ele se sentiu um pouco abafado, mas eu acho […]
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sambafoot_admin
Publicado em 17/10/2006 às 21h27

Após o empate suado contra o Atlético Paranaense, o técnico Marcelo Vilar defendeu o atacante Roger. “Eu falava aqui da outra vez, quando houve aquela polêmica com relação às declarações do Roger, que ele é um jovem jogador. É um garoto. Costumeiramente, não é isso aí. Ele se sentiu um pouco abafado, mas eu acho que ele não deve levar isso totalmente em consideração. Sempre vai haver o próximo jogo, para o jogador poder mostrar diferente do que aconteceu de ruim numa partida” disse Vilar.

Sobre os gols sofridos, o treinador exaltou a qualidade dos atacantes atleticanos. “Méritos dos atacantes do Atlético Paranaense, que jogaram com muita velocidade. A situação do Atlético foi facilitada pelas inúmeras oportunidades perdidas pelo time do Palmeiras. A cada gol que a gente perdia, crescia a ansiedade dos jogadores, aumentando erro de passes e favorecendo o contra-ataque”, comentou Marcelo Vilar.

A partida contra o Vasco seria no domingo, mas acabou antecipada para quarta-feira. “Havia um planejamento, que foi prejudicado com relação à volta de alguns jogadores. Eu antecipei a volta do Wendel e a volta do Enílton também estava programada. Sem dúvidas, a mudança de data mexeu com nosso planejamento”, reclamou o técnico palmeirense. “Mas não vamos levar isso em consideração. A gente vai levantar a cabeça para poder enfrentar mais esse difícil compromisso contra o Vasco, lá no Rio de Janeiro”, completou.

Mais de 22 mil torcedores compareceram ao Palestra Itália para apoiar o Verdão. No final da partida, a torcida foi brilhante e reconheceu o esforço do time. “Nesse momento, a gente tem que louvar a atitude da torcida, que apoiou do primeiro ao último minuto”, exaltou Vilar. “Às vezes, o treinador de grupo confia no atleta e acabamos demorando para fazer uma substituição, em termos de esperar o resultado do jogador. Quantas vezes um jogador fica até o final e consegue reverter aquela situação. Era natural que o fraco desempenho nesse jogo de alguns jogadores fosse acabar em substituição”, terminou.

“Nós temos que pensar sempre no próximo jogo. Nós trabalhamos pensando totalmente na vitória contra Atlético Paranaense e, infelizmente, ela não veio. Agora, a gente já pensa no jogo do Vasco. Já pensamos em tirar esse prejuízo com os resultados das partidas fora de casa”, disse Marcelo Vilar.

Muitos palmeirenses sentiram uma sensação de vitória após o jogo. Mas não o técnico do Palmeiras. “Sabor de vitória não. Empate é empate. A gente tem que, nesse momento, louvar a garra, a força de luta que todos os jogadores tiveram ”, explicou Vilar.

Sobre as substituições, Marcelo Vilar disse que precisou atacar. “Com relação a arriscar, tinha que arriscar mesmo. Depois das substituições, a equipe passou um tempinho desarrumada, mas não tinha outra coisa a fazer. O time precisava buscar o jogo e mais jogadores de qualidade poderiam dar um poder de fogo maior”, finalizou.

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