A 777 Partners ainda tenta reverter a decisão da justiça do Rio de Janeiro para retomar o comando da SAF do Vasco. Mesmo com derrotas e troca de advogados, os americanos ainda ensaiam alguma jogada para derrubar a liminar que deu controle ao clube associativo.
Desta vez, a Partners tenta adiar o julgamento de recuperação judicial que o Vasco pediu para sua SAF. O clube mostrou contas e ações dos americanos para a justiça e provou que a empresa está perto da falência.
Ainda tenta retomar o controle da SAF
- A 777 Partners ainda tenta reverter a decisão da justiça do Rio de Janeiro para retomar o comando da SAF do Vasco;
- Desta vez, a Partners tenta adiar o julgamento de recuperação judicial que o Vasco pediu para sua SAF;
- Se a recuperação for aceita, a 777 não tem mais chances de recuperar o controle.
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Na justiça
Os advogados da empresa querem que o julgamento da recuperação judicial seja adiado. Assim, a Partners quer que a ação que o Cruzmaltino pediu só ocorra depois do julgamento da liminar que mantém a SAF do Vasco sob o comando do associativo.
O julgamento da recuperação judicial acontecerá no próximo dia 12. O clube associativo mostrou contas e ações dos americanos para a justiça e provou que a empresa está perto da falência. Assim, se a recuperação for aceita, a 777 não tem mais chances de recuperar o controle, já que ficará provado que levou o futebol a falência e sem acordo com o sócio, que seria a Vasco associativo.
777 coleciona problemas
A Partners, empresa que dominava as ações da SAF do Vasco, sofreu mais uma derrota. O escritório de advocacia que defendia o grupo americano no Brasil, pediu demissão do caso.
A 777 deixou de pagar 308 mil dólares (R$ 1,8 milhão) ao escritório de Sérgio Bermudes pelo seus serviços prestados. A empresa assumiu o caso quando a gestão associativa conseguiu retomar o controle do futebol vascaíno.
De lá para cá, os americanos não pagaram nenhum honorário do escritório brasileiro, que resolveu largar o caso por conta da dívida.
O Vasco usará este argumento para provar seu ponto na justiça e tentar recuperar todas as ações existentes no processo, mostrando que a 777 já não tinha como pagar os aportes prometidos em contrato e agora, nem os advogados de defesa foram pagos.
Entenda o caso
De acordo com a perícia realizada nos documentos da SAF, diversos pontos foram encontrados para que o associativo use como prova de “gestão temerária", confira:
Um empréstimo para F3EA Holdings LLC, de R$25 milhões que eram para serem pagos em 2 parcelas e foram pagos em 11 parcelas sem a incidência de juros;
Atraso no aporte de R$120 milhões pagos em 11 entradas de valores diversos com início em Maio/2023 e final em Outubro/2023;
Erro contábil no pagamento de parte da dívida de R$25 milhões com o ex presidente Jorge Salgado. A perícia afirma que foi feito um pagamento no valor de R$5.052.397,00 a Salgado, mas a quantia lançada no balancete daquele mês foi de R$ 4.740.000,00;
Insolventes
Um documento de 2022, antes da compra da Vasco SAF, já mostrava a insolvência da 777 Partners. De acordo com um documento oficial, tirado de um processo nos Estados Unidos, a empresa americana comprou a Vasco SAF já em processo de falência.
Com as informações em mãos, o Vasco estuda processar a 777 Partners e pedir uma indenização. No processo, a parte associativa pode até, pedir a devolução dos 31% das ações já compradas.
O documento é o balanço das contas da 777 em 2022. Lá, mostra que a empresa já tinha mais dívidas do que receitas, o que mostrava seu início de falência.
A explicação do Vasco é simples: Se a empresa tinha mais dívidas do que dinheiro, como assinou um contrato para comprar as ações por R$700 milhões.
Na última segunda-feira (10), o Vasco começou a debater, entre seus conselheiros, os motivos para a escolha da 777 Partners como empresa parceira. Nas conversas, chegou a se revelar que os americanos tentaram tirar R$80 milhões do clube, em forma de “empréstimo", após o aporte de R$120 milhões. O pedido foi negado.
Antes, a empresa já feito um movimento parecido e levou US$ 5 milhões (R$ 25,8 milhões) de um aporte feito na assinatura da compra. Até hoje, o valor não foi pago totalmente. Este também foi um dos motivos para que a liminar da justiça, afastando os americanos, fosse aceita.
Atualmente, a 777 tem 31% das ações da SAF. Fora do comando do futebol, os americanos tentam derrubar a liminar estabelecida pela justiça do Rio de Janeiro. O associativo, comandado por Pedrinho, já deu entrada em todas as formas legais, para tirar a holding americana do comando.
Inclusive, nesta semana, os advogados caminharam para o processo de "arbitragem", estabelecidos no contrato. Lá, cada parte indicará uma pessoa de confiança para que todos os problemas entre os sócios, seja resolvido.
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