O elenco do Cruzeiro voltou a contar nesta sexta-feira com o lateral-esquerdo Leandro, que se reapresentou na Toca da Raposa II após quase dois meses de tratamento de uma lesão na coxa esquerda na Cidade do Porto, em Portugal. O jogador voltou ao Clube curado, com o bom-humor característico e ávido por voltar a vestir a camisa celeste.
Antes, no entanto, o lateral terá a condição física avaliada em testes e passará por um período de treinos para readquirir a forma. “Volto bem, 100% liberado e pronto para ir para a guerra. Tenho que treinar a parte física, vou fazer testes ainda, mas logo estarei à disposição”, afirmou Leandro, que fez musculação na manhã desta sexta-feira.
O jogador contou que teve diagnosticado um déficit de força na perna esquerda no departamento médico do Porto, clube que detém seus direitos federativos, e que fez tratamento para corrigir o problema. “Minha perna esquerda estava mais fraca que a direita e eu não tinha condição de jogar e treinar devido a esse déficit”, explicou.
Leandro embarcou para Portugal em 5 de julho, acompanhado do diretor de futebol, Eduardo Maluf, e ficou acertado que o tratamento da lesão sofrida em 31 de maio, no empate por 1 x 1 com o Atlético-PR, no Mineirão, seria finalizado em Portugal.
Na ocasião, o jogador havia faltado a quatro sessões do trabalho receitado pelos médicos do Cruzeiro e pedido para se consultar com outro médico, no que foi atendido pela diretoria. “Achei melhor tomar essa decisão e a diretoria respeitou. Eu tenho contrato com o Cruzeiro e sou muito feliz aqui, só tenho a agradecer ao Cruzeiro por tudo o que fez por mim”, disse.
O Cruzeiro pagou 600 mil euros ao Porto em setembro do ano passado por 25% dos direitos econômicos do atleta, que estava em recuperação de uma lesão muscular na coxa esquerda. Desde então, ele disputou apenas oito partidas pelo time celeste.
Leandro embarcou para Portugal quando Paulo César Gusmão era o técnico celeste e gostou de encontrar o técnico Oswaldo de Oliveira no comando da equipe. “Eu nunca tinha trabalhado com o Oswaldo e tinha esse sonho pelas informações que recebia sobre ele dos colegas. Agora cabe a mim mostrar a ele que tenho condição de jogar”, destacou.
“O Leandro é um jogador com quem eu brincava muito quando a gente se enfrentava. Quando ele passava pela lateral do gramado, dizia para ele parar de correr, que estava muito rápido. Era uma vontade minha trabalhar com ele também”, retribuiu Oswaldo.
