Zé Roberto vira mais um problema para o clássico

Há tempos os alvinegros não viviam uma semana repleta de “surpresas” como esta que antecede o clássico contra o Fluminense. O técnico Cuca ainda lamentava a saída do artilheiro Dodô quando recebeu a notícia de que o meia Zé Roberto está praticamente fora da partida do próximo domingo em virtude de uma fratura na mão […]
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sambafoot_admin
Publicado em 28/07/2006 às 22h20

Há tempos os alvinegros não viviam uma semana repleta de “surpresas” como esta que antecede o clássico contra o Fluminense. O técnico Cuca ainda lamentava a saída do artilheiro Dodô quando recebeu a notícia de que o meia Zé Roberto está praticamente fora da partida do próximo domingo em virtude de uma fratura na mão direita. O treinador alvinegro tem ainda dois dias para preparar a equipe para a o jogo, mas precisa antes estudar as alternativas que dispõe para suprir a ausência de nada menos do que cinco jogadores.

Os desfalques na equipe começaram ainda em Porto Alegre, no último domingo, com a lesão do estreante Wando e do volante Thiago Xavier. No fim do empate contra o Internacional, o cartão amarelo recebido pelo zagueiro Scheidt era o terceiro e acabou suspendendo o jogador da partida contra os tricolores.

Nesta quarta-feira, o acerto de Dodô com o futebol árabe foi um choque para a torcida e uma perda importante para Cuca. O artilheiro do Brasileiro, com 9 gols, sequer participou do treinamento e não joga o clássico.

A mais recente má notícia fica por conta do meia Zé Roberto. Uma queda no treino de ontem fez com que o jogador fosse para casa com um curativo na mão direita. As dores persistiram na manhã de hoje e o camisa 11 alvinegro foi encaminhado pelo Departamento Médico do clube para uma clínica, a fim de realizar uma radiografia. O exame constatou uma fratura do quarto metacarpiano da mão direita (osso que compõe o dedo anular) e Zé teve o local imobilizado.

“Podemos dizer que é uma fratura estável e que demora de duas a três semanas para cicatrizar. Iremos reavaliá-lo para saber se há condições de participar dos treinamentos. As chances de o jogador atuar no clássico são remotas”, afirmou o chefe do DM alvinegro, Márcio Cunha.

O técnico Cuca não esconde a preocupação para armar a equipe mas, parecendo já estar habituado com a história alvinegra de superar situações adversas, prefere encarar a dificuldade como fator motivacional.

“Essa é hora de cada um provar seu valor, mostrar por que estão aqui. Tenho sim muitas ausências mas precisamos agora apoiar todos os que irão para o jogo. É um grande desafio”, disparou o treinador.

Cuca fez questão de demonstrar a confiança que deposita nos seus jogadores. “Tenho certeza de que o Reinaldo vai crescer, assim como o Marcelinho. Isso sem falar no Felipe Adão, que ainda vai dar muito ao clube. Aposto todas as minhas fichas neles”.

A ausência de Zé Roberto deixa o técnico com poucas alternativas. “Vamos treinar amanhã, temos o Joilson e o Thiaguinho como opções para substituir o Zé Roberto ou até mesmo pensar num esquema com três zagueiros.

Sobre as especulações em torno da contratação de um atacante para o lugar do Dodô, Cuca preferiu não criar expectativa. “Já recebi uns 550 DVDs de jogadores oferecidos e nesses vídeos todos são bons. Nunca assisti um DVD ruim, pois só mostram as boas jogadas”, brincou o técnico para depois concluir. “Volto a dizer que não é prioridade contratar alguém nesse momento. Os meus atacantes vão me mostrar se há a necessidade de isso acontecer ou não. O foco nosso é o clássico de domingo”.

Na sala de imprensa do Estádio Caio Martins, uma frase estampada no painel que homenageia o comentarista esportivo Luis Mendes vale como inspiração para uma semana recheada de problemas: “A estrela alvinegra brilha mais no escuro”…

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